Exmos Senhores,
Para os devidos efeitos, envio a declaração de voto do Grupo de Listado PS referente à sessão de instalação da Assembleia Municipal, nopassado dia 29 de Outubro:
"Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
O Grupo de Lista do Partido Socialista não pode deixar de manifestar oseu repúdio e a sua perplexidade pela forma como o Grupo de Lista daColigação "Mais Sintra" decidiu excluir da composição da Mesa daAssembleia Municipal qualquer elemento do PS, concentrando na suamaioria toda a responsabilidade e marginalizando ostensivamente asegunda força mais mais votada ( dado que não concorreu coligado, o PSé o mesmo o partido mais votado), a larga de distância das restantes,no acto eleitoral de 11 de Outubro.Faz ainda o Grupo de Lista do PS questão de assinalar a claracontradição existente entre este procedimento e o conteúdo dasdeclarações do Presidente da Câmara, Dr. Fernando Seara, ao afirmar,no discurso de tomada de posse, que pretendia contar com todos oseleitos no processo de partilha das responsabilidades do seu executivoautárquico. Uns querem incluir e os outros excluem. Pode assimconcluir-se que existem, no seio da maioria, dois pesos e duasmedidas, ou seja critérios antagónicos e inexplicáveis. O próprioPresidente da Assembleia Municipal, Eng. Ângelo Correia, não escondeuo seu desconforto pessoal e político ao ser colocado, sem prévioaviso, perante esse facto consumado.O Grupo de Lista da Coligação "Mais Sintra" nem sequer procedeu emconformidade com o que foi a prática da sua maioria no mandatoanterior, ao praticar este acto de arrogância e de exclusão que emnada contribui para dignificar e revitalizar a vivência democráticanos órgãos municipais.Espera o Grupo de Lista do PS que este procedimento não constitua umsinal e um sintoma preocupantes do que vai ser a prática da maioria naAssembleia Municipal. Se tal se verificar, os eleitos do PS naAssembleia Municipal serão ainda mais firmes e determinados na defesados princípios programáticos e dos valores que foram mandatados paradefender e tudo farão para que as populações locais possam avaliar, aolongo dos próximos quatros, o que é, o que vale e como funciona, defacto, a maioria constituída no parlamento local."
Com os melhores cumprimentos,
Pelo Grupo de Lista do PS,
José Jorge Letria
domingo, 8 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Vereadores da CMS para o mandato 2009-2013
MARCO Paulo Caldeira de ALMEIDA - Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)
Ambiente e Intervenção LocalCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Departamento de Ambiente e Intervenção Local.Divisão de EducaçãoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que cosntituem funções da Divisão de Educação.Divisão de Juventude Compreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Juventude.Gabinete de Apoio às Políticas de Resíduos Sólidos UrbanosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete de Apoio às Políticas de Resíduos Sólidos Urbanos.Relações com as FreguesiasCompreende a prática dos actos materiais respeitantes ao apoio e enquadramento do relacionamento com as diversas Freguesias abrangidas pela circunscrição territorial do Município.
VereadoraANA Isabel Neves DUARTE - Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)Divisão Administrativa-FinanceiraCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão Administrativa-Financeira.Divisão de PlaneamentoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Planeamento.Divisão de Licenciamento das Actividades EconómicasCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Licenciamento das Actividades Económicas.Divisão de AprovisionamentoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Aprovisionamento.Divisão de Assuntos Metropolitanos e ComunitáriosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Assuntos Metropolitanos e Comunitários.Gabinete de Coordenação de Participações MunicipaisCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete de Coordenação de Participações Municipais.Gabinete Médico-VeterinárioCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete Médico-Veterinário.
Vereador José LINO Fonseca RAMOS - Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)Departamento de Assuntos Jurídicos e AdministrativosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções das Divisões de Assuntos Jurídicos, Assuntos Administrativos e Notariado e de Execuções Fiscais e Contra-Ordenações.Departamento de Modernização AdministrativaCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções das Divisões de Informática, Redes e Comunicações e Modernização Administrativa.Gabinete de Apoio ao Munícipe e Controle de ProcessosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete de Apoio ao Munícipe e Controle de processos.Divisão de DesportoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Desporto.Divisão de TurismoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Turismo.
VereadorLUÍS José Vieira DUQUE - Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)Obras MunicipaisCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Departamento de Obras Municipais.Casa das SelecçõesCompreende a prática dos actos tendentes à concretização da implantação da Casa das Selecções na circunscrição do Município de Sintra.
VereadoraMaria PAULA Gomes Pinto SIMÕES- Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)
Divisão de Saúde e Acção SocialCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Saúde e Acção Social.Divisão de HabitaçãoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Habitação.Políticas da Família e Inclusão SocialCompreende a prática dos actos respeitantes às temáticas da família e da inclusão social. VereadoraAna Gomes (PS)Sem pelouros
Vereador Domingos Linhares Quintas (PS)Sem pelouros
VereadoraAna Queiroz do Vale (PS)Sem pelouros
VereadorEduardo Quinta Nova (PS)Sem pelouros
Vereador José Manuel Costa BAPTISTA ALVES - Coligação Democrática Unitária (PCP, PEV)Divisão de MercadosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Mercados.Serviço Municipal de Informação ao ConsumidorCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Serviço Municipal de Informação ao Consumidor
Ambiente e Intervenção LocalCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Departamento de Ambiente e Intervenção Local.Divisão de EducaçãoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que cosntituem funções da Divisão de Educação.Divisão de Juventude Compreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Juventude.Gabinete de Apoio às Políticas de Resíduos Sólidos UrbanosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete de Apoio às Políticas de Resíduos Sólidos Urbanos.Relações com as FreguesiasCompreende a prática dos actos materiais respeitantes ao apoio e enquadramento do relacionamento com as diversas Freguesias abrangidas pela circunscrição territorial do Município.
VereadoraANA Isabel Neves DUARTE - Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)Divisão Administrativa-FinanceiraCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão Administrativa-Financeira.Divisão de PlaneamentoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Planeamento.Divisão de Licenciamento das Actividades EconómicasCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Licenciamento das Actividades Económicas.Divisão de AprovisionamentoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Aprovisionamento.Divisão de Assuntos Metropolitanos e ComunitáriosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Assuntos Metropolitanos e Comunitários.Gabinete de Coordenação de Participações MunicipaisCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete de Coordenação de Participações Municipais.Gabinete Médico-VeterinárioCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete Médico-Veterinário.
Vereador José LINO Fonseca RAMOS - Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)Departamento de Assuntos Jurídicos e AdministrativosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções das Divisões de Assuntos Jurídicos, Assuntos Administrativos e Notariado e de Execuções Fiscais e Contra-Ordenações.Departamento de Modernização AdministrativaCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções das Divisões de Informática, Redes e Comunicações e Modernização Administrativa.Gabinete de Apoio ao Munícipe e Controle de ProcessosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Gabinete de Apoio ao Munícipe e Controle de processos.Divisão de DesportoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Desporto.Divisão de TurismoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Turismo.
VereadorLUÍS José Vieira DUQUE - Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)Obras MunicipaisCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Departamento de Obras Municipais.Casa das SelecçõesCompreende a prática dos actos tendentes à concretização da implantação da Casa das Selecções na circunscrição do Município de Sintra.
VereadoraMaria PAULA Gomes Pinto SIMÕES- Coligação Mais Sintra (PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT)
Divisão de Saúde e Acção SocialCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Saúde e Acção Social.Divisão de HabitaçãoCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Habitação.Políticas da Família e Inclusão SocialCompreende a prática dos actos respeitantes às temáticas da família e da inclusão social. VereadoraAna Gomes (PS)Sem pelouros
Vereador Domingos Linhares Quintas (PS)Sem pelouros
VereadoraAna Queiroz do Vale (PS)Sem pelouros
VereadorEduardo Quinta Nova (PS)Sem pelouros
Vereador José Manuel Costa BAPTISTA ALVES - Coligação Democrática Unitária (PCP, PEV)Divisão de MercadosCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções da Divisão de Mercados.Serviço Municipal de Informação ao ConsumidorCompreende a prática dos actos administrativos e a gestão das matérias que constituem funções do Serviço Municipal de Informação ao Consumidor
sábado, 31 de outubro de 2009
CARTA ABERTA AO SR. PRESIDENTE FERNANDO SEARA
CC: Exm. Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Engº. Ângelo Correia
CC: Bancada da Coligação “Mais Sintra”
CC: Bancada da Coligação Democrática Unitária
CC: Bancada do Bloco de Esquerda
CARTA ABERTA AO SR. PRESIDENTE FERNANDO SEARA
Senhor Presidente da Câmara de Sintra,
O Grupo de Lista da coligação “Mais Sintra” estreou-se da pior maneira na Assembleia Municipal, acabada de empossar, ao submeter a votação uma lista para a composição da mesa daquele órgão constituída somente por elementos daquela coligação.
Os deputados municipais do Partido Socialista não podem deixar de registar e de deplorar o facto desta atitude de exclusão e arrogância estar em clara contradição com a vontade expressa pelo Presidente da Câmara, no discurso da tomada de posse, de partilhar responsabilidades e competências com os vereadores da oposição. Será que existem, na autarquia sintrense, dois pesos e duas medidas? Será que o Grupo de Lista da coligação “Mais Sintra”, contrariando o que foi a prática desta maioria no mandato anterior, não está disposto a dar sinais de abertura e diálogo que só poderiam contribuir para a saudável vivência democrática deste parlamento local?
Momentos antes de a lista ser sujeita a votação, o Presidente da Assembleia Municipal, Eng. Ângelo Correia, constituiu uma mesa informal, para proceder à contagem de votos, convidando a integrá-la uma deputada da CDU e outra deputada do PS. Porém, o grupo de lista da coligação de direita nem esse espírito esteve disposto a partilhar, o que causou visível incómodo àquela destacada figura do PSD. O Grupo de Lista do PS teve oportunidade de lavrar, após o apuramento do resultado da votação, um veemente protesto por este inaceitável acto de exclusão.
O PS sente que esta abrupta atitude, que não levou na devida conta a importância dos eleitos socialistas nos órgãos autárquicos de Sintra, dá o timbre do que irá ser a prática da coligação “Mais Sintra” na Assembleia Municipal, o que constitui um mau prenúncio para o funcionamento daquele órgão nos próximos quatro anos.
Ao Presidente Fernando Seara, que nunca deixa de proclamar a sua capacidade de diálogo e de partilha de responsabilidades no executivo, o PS pergunta se se revê nesta atitude, se de algum modo esteve na origem dela e se é desta forma que pretende juntas forças e contributos para que o concelho progrida e se transforme, sendo conhecida a complexidade dos desafios que tem por diante.
O PS não pode deixar de considerar que esta atitude arrogante da coligação “Mais Sintra” vai ter como resultado “Menos Sintra”, ou seja, uma maioria absoluta acantonada no conforto da sua posição que tudo irá fazer para, na prática, coarctar direitos à oposição e silenciar as legítimas vozes da discordância e da crítica.
Sintra, 29 de Outubro de 2009
[A BANCADA DO PARTIDO SOCIALISTA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA]
CC: Bancada da Coligação “Mais Sintra”
CC: Bancada da Coligação Democrática Unitária
CC: Bancada do Bloco de Esquerda
CARTA ABERTA AO SR. PRESIDENTE FERNANDO SEARA
Senhor Presidente da Câmara de Sintra,
O Grupo de Lista da coligação “Mais Sintra” estreou-se da pior maneira na Assembleia Municipal, acabada de empossar, ao submeter a votação uma lista para a composição da mesa daquele órgão constituída somente por elementos daquela coligação.
Os deputados municipais do Partido Socialista não podem deixar de registar e de deplorar o facto desta atitude de exclusão e arrogância estar em clara contradição com a vontade expressa pelo Presidente da Câmara, no discurso da tomada de posse, de partilhar responsabilidades e competências com os vereadores da oposição. Será que existem, na autarquia sintrense, dois pesos e duas medidas? Será que o Grupo de Lista da coligação “Mais Sintra”, contrariando o que foi a prática desta maioria no mandato anterior, não está disposto a dar sinais de abertura e diálogo que só poderiam contribuir para a saudável vivência democrática deste parlamento local?
Momentos antes de a lista ser sujeita a votação, o Presidente da Assembleia Municipal, Eng. Ângelo Correia, constituiu uma mesa informal, para proceder à contagem de votos, convidando a integrá-la uma deputada da CDU e outra deputada do PS. Porém, o grupo de lista da coligação de direita nem esse espírito esteve disposto a partilhar, o que causou visível incómodo àquela destacada figura do PSD. O Grupo de Lista do PS teve oportunidade de lavrar, após o apuramento do resultado da votação, um veemente protesto por este inaceitável acto de exclusão.
O PS sente que esta abrupta atitude, que não levou na devida conta a importância dos eleitos socialistas nos órgãos autárquicos de Sintra, dá o timbre do que irá ser a prática da coligação “Mais Sintra” na Assembleia Municipal, o que constitui um mau prenúncio para o funcionamento daquele órgão nos próximos quatro anos.
Ao Presidente Fernando Seara, que nunca deixa de proclamar a sua capacidade de diálogo e de partilha de responsabilidades no executivo, o PS pergunta se se revê nesta atitude, se de algum modo esteve na origem dela e se é desta forma que pretende juntas forças e contributos para que o concelho progrida e se transforme, sendo conhecida a complexidade dos desafios que tem por diante.
O PS não pode deixar de considerar que esta atitude arrogante da coligação “Mais Sintra” vai ter como resultado “Menos Sintra”, ou seja, uma maioria absoluta acantonada no conforto da sua posição que tudo irá fazer para, na prática, coarctar direitos à oposição e silenciar as legítimas vozes da discordância e da crítica.
Sintra, 29 de Outubro de 2009
[A BANCADA DO PARTIDO SOCIALISTA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA]
terça-feira, 27 de outubro de 2009
SINTRA - CAMPANHA: AUTARQUIA SEM PRECÁRIOS
Os Precários Inflexíveis lançaram há cerca de um mês a iniciativa "Autarquia Sem Precários". Com ela propomos denunciar a precariedade no trabalho tutelado pelas autarquias em Portugal e obrigar à responsabilização dos autarcas.Infelizmente, sabemos que há motivos de sobra para esta campanha. Nas Câmaras ou nas empresas municipais, é conhecido o recurso crescente a vínculos precários, acompanhando o avanço da exploração no país e a conivência do Estado.Convidámos os Presidentes de todas as Câmaras Municipais do País a assumirem o compromisso de liderarem executivos de autarquias que não recorrerem ao trabalho precário, porque sabemos que é preciso combater a indiferença e a irresponsabilidade.Mas apostamos tudo nas vozes que se ouvem pouco. E sabemos que só elas podem forçar mudanças urgentes. Queremos quebrar o medo que esconde todas as histórias de precariedade por esse país fora, por isso apelamos aos trabalhadores e trabalhadoras das autarquias e a toda a gente que conhece situações de precariedade nas Câmaras ou empresas municipais que deixe o seu testemunho em www.autarquiasemprecarios.info.O site está sempre actualizado, com todos os resultados da campanha, em cada concelho. Além da divulgação das respostas que recebemos e das notícias que a campanha produz, as autarquias serão classificadas consoante os compromissos assumidos pelos Presidentes de Câmara ou os testemunhos que nos forem chegando.Em apenas cerca de um mês - e apesar de ter coincidido com a silly season - foram já várias as histórias que confrontaram alguns Presidentes de Câmara e os obrigaram a tomar posição. Sintra, Guimarães, Viana do Castelo, Faro ou Ponta Delgada: são apenas alguns exemplos de testemunhos que forçaram a um debate urgente para todo o país. E também já houve responsáveis autárquicos a assumir o compromisso de não recorrer à precariedade.A força desta iniciativa e o contributo que ela pode dar para revelar a dimensão e enfrentar a precariedade nas autarquias depende da participação de toda a gente! Partilha as histórias de precariedade que conheces nas Câmaras ou empresas municipais e divulga esta iniciativa!
SINTRA/ QUELUZ- PATRIMÓNIO DEMOLIDO
Esta semana, os actuais proprietários demoliram a casa de Stuart Carvalhais na Rua Conde de Almeida Araújo (rua da Junta de Freguesia de Queluz.)
Tratava-se de património histórico da cidade. Se Queluz fosse concelho era imóvel de interesse municipal, mas sob a alçada da Câmara Municipal de Sintra, a Câmara quando o imóvel esteve em hasta pública absteve-se de o adquirir.
Apesar de na memória colectiva a casa de Stuart Carvalhais ainda permanecer no local, hoje trata-se de um espaço vazio da Rua Conde de Almeida Araújo. Amanhã poderá ser um novo prédio a descaracterizar o centro histórico da cidade.
Aquando das obras de demolição da casa Stuart de Carvalhais não constava qualquer placa de informação da obra/alvará. Desconhece-se se a demolição terá sido autorizada pela Câmara Municipal de Sintra, que projecto existem para aqueles metros quadrados e se foram salvaguardados os azulejos.
Quem foi Stuart Carvalhais (ver biografia e fotos aqui)?
Stuart Carvalhais (1887-1961) foi o introdutor da banda desenhada em Portugal.
Exerceu muitas actividades desde pintura, desenho, ilustração de capas de livros e cartazes, até fotografia, cinema, decoração, cenografia mas foram as suas caricaturas que o tornaram mais conhecido. Em 1949, foi-lhe atribuído o Prémio Domingos Sequeira
Foi também um cronista perspicaz e de sátira aos poderosos. No suplemento humorístico de “O Século” com as célebres “Aventuras do Quim e do Manecas”, faz um retrato crítico da burguesia.
São evidentes a sua criatividade ao usar os mais diversos materiais tais como papel de embrulho, cartão e fósforos queimados com que mostra em traços rápidos as tristezas e misérias dos vários tipos populares.
Ele foi apontado como um pilar do modernismo em Portugal e também “dos mais simples, dos mais ingénuos, dos mais belos da história portuguesa contemporânea do traço e da cor”.
Stuart Carvalhais viveu parte da sua vida em Queluz tendo o seu nome perpetuado numa Escola Secundária desta cidade na freguesia de Massamá.
Podemos ver um painel da sua autoria com cerca de 3×9m na empena do edifício do antigo Parque Infantil no Jardim Conde de Almeida Araújo em Queluz, a alguns metros da sua casa agora em semi-ruína.
O prédio onde Stuart viveu, no outro extremo do Jardim.
Um grande mural de azulejos com reprodução de alguns dos seus desenhos é patente nas proximidades do Aqueduto do lado oposto da rotunda da Av. Eng. Duarte Pacheco em Queluz.
Tratava-se de património histórico da cidade. Se Queluz fosse concelho era imóvel de interesse municipal, mas sob a alçada da Câmara Municipal de Sintra, a Câmara quando o imóvel esteve em hasta pública absteve-se de o adquirir.
Apesar de na memória colectiva a casa de Stuart Carvalhais ainda permanecer no local, hoje trata-se de um espaço vazio da Rua Conde de Almeida Araújo. Amanhã poderá ser um novo prédio a descaracterizar o centro histórico da cidade.
Aquando das obras de demolição da casa Stuart de Carvalhais não constava qualquer placa de informação da obra/alvará. Desconhece-se se a demolição terá sido autorizada pela Câmara Municipal de Sintra, que projecto existem para aqueles metros quadrados e se foram salvaguardados os azulejos.
Quem foi Stuart Carvalhais (ver biografia e fotos aqui)?
Stuart Carvalhais (1887-1961) foi o introdutor da banda desenhada em Portugal.
Exerceu muitas actividades desde pintura, desenho, ilustração de capas de livros e cartazes, até fotografia, cinema, decoração, cenografia mas foram as suas caricaturas que o tornaram mais conhecido. Em 1949, foi-lhe atribuído o Prémio Domingos Sequeira
Foi também um cronista perspicaz e de sátira aos poderosos. No suplemento humorístico de “O Século” com as célebres “Aventuras do Quim e do Manecas”, faz um retrato crítico da burguesia.
São evidentes a sua criatividade ao usar os mais diversos materiais tais como papel de embrulho, cartão e fósforos queimados com que mostra em traços rápidos as tristezas e misérias dos vários tipos populares.
Ele foi apontado como um pilar do modernismo em Portugal e também “dos mais simples, dos mais ingénuos, dos mais belos da história portuguesa contemporânea do traço e da cor”.
Stuart Carvalhais viveu parte da sua vida em Queluz tendo o seu nome perpetuado numa Escola Secundária desta cidade na freguesia de Massamá.
Podemos ver um painel da sua autoria com cerca de 3×9m na empena do edifício do antigo Parque Infantil no Jardim Conde de Almeida Araújo em Queluz, a alguns metros da sua casa agora em semi-ruína.
O prédio onde Stuart viveu, no outro extremo do Jardim.
Um grande mural de azulejos com reprodução de alguns dos seus desenhos é patente nas proximidades do Aqueduto do lado oposto da rotunda da Av. Eng. Duarte Pacheco em Queluz.
SINTRA/ QUELUZ- AV. MIGUEL BOMBARDA NÃO TERÁ PASSADEIRAS
Segundo o projecto de obras para a Avenida Miguel Bombarda, não existe lugar para as passadeiras. As lojas também não terão rampas para pessoas com mobilidade reduzida.
Pode verificar aqui o projecto e constatar que não só as passadeiras não foram pensadas como não existirá espaço para as mesmas.
No futuro podem construir-se passadeiras em direcção a espaços reservados ao estacionamento. Ora esta situação irá originar alterações ao projecto inicial e possivelmente mais custos de correcção.
A empresa que desenhou o projecto foi a Viaprojectos – consultores de engenharia e arquitectura, LDA.
Pode verificar aqui o projecto e constatar que não só as passadeiras não foram pensadas como não existirá espaço para as mesmas.
No futuro podem construir-se passadeiras em direcção a espaços reservados ao estacionamento. Ora esta situação irá originar alterações ao projecto inicial e possivelmente mais custos de correcção.
A empresa que desenhou o projecto foi a Viaprojectos – consultores de engenharia e arquitectura, LDA.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
CACÉM - OBRAS POLIS JÁ ESTÃO DANIFICADAS
No DN: "No Cacém (Sintra) e na Caparica (Almada), o programa Polis começou com alguma pompa e circunstância, mas derrapou pouco tempo depois e os prazos para a conclusão dos trabalhos foram sendo adiados sucessivamente. Da Sociedade Polis Cacém sabe-se que se extinguirá dentro de dois meses, depois de oito anos de existência, mas deixando uma herança de obras por fazer e degradação no edifício mais emblemático do projecto, só com três anos.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Fátima Campos - Cartazes vandalizados durante campanha
A presidente da junta de freguesia de
Monte Abraão acusa “elementos ligados
à CDU” de danificarem propositadamente
os cartazes do Partido Socialista durante
a campanha autárquica.
“Fizeram bigodes e chifres na minha
fotografia. Tenho a certeza que foram
pessoas ligadas à CDU, já que é habitual.
Já me roubaram faixas e cartazes
durante a noite”, adiantou Fátima
Campos ao Correio da Cidade. O Correio
da Cidade tentou contactar a CDU de
Queluz mas até ao fecho da edição não
obteve resposta
Monte Abraão acusa “elementos ligados
à CDU” de danificarem propositadamente
os cartazes do Partido Socialista durante
a campanha autárquica.
“Fizeram bigodes e chifres na minha
fotografia. Tenho a certeza que foram
pessoas ligadas à CDU, já que é habitual.
Já me roubaram faixas e cartazes
durante a noite”, adiantou Fátima
Campos ao Correio da Cidade. O Correio
da Cidade tentou contactar a CDU de
Queluz mas até ao fecho da edição não
obteve resposta
Massamá - Nova data para o Centro Lúdico
Depois de vários anos abandonado,
após a falência da empresa responsável
pela sua construção, a câmara de
Sintra anunciou, antes das eleições,
o lançamento da construção do
Centro Lúdico de Massamá. Com
um prazo de execução de 6 meses,
a obra está orçada em 1 milhões e
500 mil euros. O Centro situa-se na
Rua das Rosas, faz cruzamento com
a Rua Vitorino Nemésio e Rua António
Feijó. Este equipamento lúdico e
educacional vai preencher uma lacuna ao
nível social em Massamá.
após a falência da empresa responsável
pela sua construção, a câmara de
Sintra anunciou, antes das eleições,
o lançamento da construção do
Centro Lúdico de Massamá. Com
um prazo de execução de 6 meses,
a obra está orçada em 1 milhões e
500 mil euros. O Centro situa-se na
Rua das Rosas, faz cruzamento com
a Rua Vitorino Nemésio e Rua António
Feijó. Este equipamento lúdico e
educacional vai preencher uma lacuna ao
nível social em Massamá.
Ninguém parou Fernando Seara
Os resultados eleitorais das autárquicas
elegeram novamente a Coligação Mais
Sintra para mais quatro anos de mandato.
Nova maioria absoluta, novos seis vereadores,
novas 13 juntas de freguesia lideradas
pelas cores de Fernando Seara, o primeiro
presidente da câmara de Sintra a ser eleito
três vezes. Alguns dirão que já se adivinhava
este cenário, mas poucos esperavam os
resultados que o Bloco de Esquerda atingiu
em Sintra. O candidato André Beja, depois
de quatro anos de oposição na Assembleia
Municipal viu, contra todas as expectativas,
descer as votações no seu partido comparativamente
com as eleições de 2005.
Fernando Seara pede para que se “arregacem”
as mangas e todas as cores partidárias
ajudem a governar a câmara. Ana Gomes
responsabiliza os media pela falta de cobertura
da sua campanha. Baptista Alves
mantém o seu cargo de vereador pela CDU.
André Beja sai da Assembleia Municipal,
não é eleito para o tão esperado cargo de
vereador, arriscando-se a “desaparecer” da
vida política do município.
Com a abstenção a atingir os 53 por
cento, a Coligação Mais Sintra elegeu 15
deputados municipais, contra 12 do PS, 4 da
CDU e 2 do Bloco de Esquerda, mantendo-se
Ângelo Correia como presidente deste
órgão autárquico.
ANA GOMES:
«HOUVE SILENCIAMENTO»
Ana Gomes considerou que “houve um
silenciamento” da sua candidatura por
parte dos media. “Esperava ganhar mas
sei que estava a combater um adversário
poderoso da parte dos media. Houve um
silenciamento da minha candidatura”,
afirmou Ana Gomes.
Ana Gomes adiantou que aceita “ser
vereadora sem pelouro, acumulando o
cargo de eurodeputada”. “Valeu a pena.
A partir de hoje nada será igual em Sintra
e vamos cumprir o papel de oposição
responsável. Os sintrenses podem contar
connosco”, disse.
BE ASSUME DERROTA
O candidato do BE, André Beja, adiantou
ao Correio da Cidade que os resultados
apurados nas autárquicas não corresponderam
às expectativas do partido,
que procurava a eleição do seu primeiro
vereador.
“Não correu como esperávamos. A única
vitoria que o BE tem é eleger o primeiro
eleito em São Marcos. Não reforça nenhuma
das assembleias de freguesia e perde
um eleito em Queluz”, disse.
O candidato do BE adiantou que após a
derrota eleitoral o partido vai “olhar para
os resultados e ver o que se passou”.
“O BE continuará na luta dentro e fora
da Assembleia Municipal junto das populações,
para continuar a denunciar aquilo
que não está bem em Sintra”, disse André
Beja, adiantando que, comparativamente
com as eleições de 2005, o Bloco perdeu
“em votos e em percentagem”
O Correio da Cidade tentou contactar o
vereador eleito da CDU, mas até ao fecho
desta edição não foi possível.
elegeram novamente a Coligação Mais
Sintra para mais quatro anos de mandato.
Nova maioria absoluta, novos seis vereadores,
novas 13 juntas de freguesia lideradas
pelas cores de Fernando Seara, o primeiro
presidente da câmara de Sintra a ser eleito
três vezes. Alguns dirão que já se adivinhava
este cenário, mas poucos esperavam os
resultados que o Bloco de Esquerda atingiu
em Sintra. O candidato André Beja, depois
de quatro anos de oposição na Assembleia
Municipal viu, contra todas as expectativas,
descer as votações no seu partido comparativamente
com as eleições de 2005.
Fernando Seara pede para que se “arregacem”
as mangas e todas as cores partidárias
ajudem a governar a câmara. Ana Gomes
responsabiliza os media pela falta de cobertura
da sua campanha. Baptista Alves
mantém o seu cargo de vereador pela CDU.
André Beja sai da Assembleia Municipal,
não é eleito para o tão esperado cargo de
vereador, arriscando-se a “desaparecer” da
vida política do município.
Com a abstenção a atingir os 53 por
cento, a Coligação Mais Sintra elegeu 15
deputados municipais, contra 12 do PS, 4 da
CDU e 2 do Bloco de Esquerda, mantendo-se
Ângelo Correia como presidente deste
órgão autárquico.
ANA GOMES:
«HOUVE SILENCIAMENTO»
Ana Gomes considerou que “houve um
silenciamento” da sua candidatura por
parte dos media. “Esperava ganhar mas
sei que estava a combater um adversário
poderoso da parte dos media. Houve um
silenciamento da minha candidatura”,
afirmou Ana Gomes.
Ana Gomes adiantou que aceita “ser
vereadora sem pelouro, acumulando o
cargo de eurodeputada”. “Valeu a pena.
A partir de hoje nada será igual em Sintra
e vamos cumprir o papel de oposição
responsável. Os sintrenses podem contar
connosco”, disse.
BE ASSUME DERROTA
O candidato do BE, André Beja, adiantou
ao Correio da Cidade que os resultados
apurados nas autárquicas não corresponderam
às expectativas do partido,
que procurava a eleição do seu primeiro
vereador.
“Não correu como esperávamos. A única
vitoria que o BE tem é eleger o primeiro
eleito em São Marcos. Não reforça nenhuma
das assembleias de freguesia e perde
um eleito em Queluz”, disse.
O candidato do BE adiantou que após a
derrota eleitoral o partido vai “olhar para
os resultados e ver o que se passou”.
“O BE continuará na luta dentro e fora
da Assembleia Municipal junto das populações,
para continuar a denunciar aquilo
que não está bem em Sintra”, disse André
Beja, adiantando que, comparativamente
com as eleições de 2005, o Bloco perdeu
“em votos e em percentagem”
O Correio da Cidade tentou contactar o
vereador eleito da CDU, mas até ao fecho
desta edição não foi possível.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
SINTRA - Relatório da Unesco sobre o Património Mundial de Sintra
Por solicitação da Alagamares, foi-nos enviado pela UNESCO, através de Kerstin Manz, que fez parte da última missão da ICOMOS a Sintra, de 22 a 25 de Março de 2006, o relatório produzido pela comissão, de que fizeram parte a mesma, e ainda Gérard Collin e Peter Goodchild, e que particularmente agradecemos.
Tal relatório resultou da primeira visita de monitorização a Sintra desde 2006, e foi aprovado na 31ª reunião do World Heritage Committee, reunido em Vilnius, Lituânia, de 8 a 16 de Julho de 2006, e do mesmo ressalta desde logo um reparo: o da falta de reuniões com as associações activas na salvaguarda do Património Mundial, tendo as reuniões ocorrido sobretudo com a CMS, ICN e IPPAR.
Um dos principais aspectos, 10 anos depois da classificação como Paisagem Cultural de Sintra, e apesar de algumas melhorias, é o da ausência duma estrutura de gestão clara, as lacunas evidenciadas pela empresa Monte da Lua para lidar com o problema, e a pressão urbanística na área circundante da zona de protecção. São criticadas as estruturas amovíveis da Pena e Monserrate( já em fase de desmantelamento, nesta data), a situação do Chalet da Condessa d'Edla, e a ausências dum serviço de aconselhamento dos proprietários privados dentro da zona de protecção, no sentido de os ensinar a lidar com a herança no seu território.
A missão sugeriu uma agenda detalhada para os próximos 5 anos: estrutura de gestão; plano de curto prazo; estratégia de desenvolvimento urbano; plano de interpretação; plano de gestão do PNSC para 2010-2014; PDM de Sintra de 2010 a 2019; plano de gestão da zona do património mundial para 2010-2014, todos prontos até pelo menos 2009.
Como se sabe, o Património Mundial de Sintra foi a primeira classificação da UNESCO, em 1994, na Europa, como Paisagem Cultural, abrangendo uma área principal de 9452 m2, uma de protecção parcial de 37176 m2, e uma de transição de 121688 m2, sendo esta a segunda missão, depois duma outra efectuada em 2000.
Do relatório, que reproduzimos em ficheiro anexo na íntegra (ver mais abaixo), em inglês, ressaltam vários aspectos a ter em conta:
1. A falta de coincidência nos diversos planos (PDM e POPNSC) duma área do Património Mundial, não obstante quando esses planos foram elaborados já ter ocorrido a classificação, em 1994.2. A dispersão de entidades intervenientes na gestão, com planos desarticulados, sendo que não há um organismo ou dirigente específico para a área do Património Mundial3. Vários espaços - Penha Verde, Quinta do Relógio e Quinta do Saldanha - são propriedades privadas que não foram chamadas a intervir/colaborar na gestão da área4. A empresa Monte da Lua mostrou, até recentes alterações, incapacidade para gerir o património (disperso) que lhe foi cometido, e está fora da gestão de 66% da área classificada5. A dispersão de gestão dos monumentos e dos parques que lhes estão adjacentes por entidades diversas6. Uma estrutura transversal às existentes é urgente, coordenando e cosendo fricções nos seus limites7. Os diversos planos têm deadlines e prazos de execução diferenciados, sendo útil que se articulassem no sentido de começarem e terminarem no mesmo horizonte temporal, sugerindo a missão, que até 2009 se concentrassem esforços na elaboração dum novo Plano de Gestão para o período 2010-2014, devendo todos os planos ter ciclos de vida de pelo menos 10 anos, no que se ganharia em eficiência, e coordenação8. A missão apreciou negativamente a destruição de vestígios arqueológicos no Castelo dos Mouros e nos Capuchos, o parque de estacionamento na Pena, o pré-fabricado à entrada dos Capuchos, sendo contudo o maior perigo o da massificação urbanística às portas do Património Mundial. Contudo, saúda-se o esforço da autarquia ao contratar o arquitecto Leon Krier para coordenar uma equipa que se debruçará sobre este e outros perigos9. Saúda-se o trabalho feito na Regaleira, bem como o regresso do eléctrico da Praia das Maçãs, trabalho que não foi, contudo, seguido noutros monumentos, sujeitos à pressão de mais de 300.000 visitantes anuais10. Falta um plano de interpretação, que não foi sequer começado, saudando-se, contudo, os progressos feitos com a introdução de visitas temáticas, escolares, lúdicas, etc., sobretudo na Pena, Castelo dos Mouros e Monserrate11. Falta um plano de gestão com acções dirigidas, prioridades, agenda, financiamento, e relação com os outros planos12. Falta de diálogo entre os proprietários, sobretudo os das "quintas", e os gestores da CMS e ICN13. Há que atender às espécies florísticas invasoras e ao restauro de património privado14. Falta um serviço de atendimento e educação dos privados no sentido do aconselhamento de formas de restauro, materiais, cores, etc.15. Preconiza-se a criação duma entidade ("task force") para preparar um plano de gestão, independente dos poderes actuais, assegurando sustentabilidade financeira, e corpo técnico especializado, com o acompanhamento de perto da UNESCO, através do ICOMOS.
É proposto o seguinte calendário:
-até ao fim de 2006: criação da "task force", plano de curto prazo, definição da estrutura e objectivos do plano de gestão-até ao fim de 2007: período de transição para o plano do PNSC; aprovação da estrutura do plano de gestão pelo Word Heritage Comittee, com consultas às partes interessadas-até ao fim de 2008: desenvolvimento duma estratégia urbana; plano de interpretação; novo plano do PNSC (2010-2014), novo PDM (para 2010-2019), projecto final de plano de gestão-até ao fim de 2009: consultas e aprovação final do novo plano de gestão.
A título de conclusão, refira-se que, no que à flora concerne, foram indicados como estando em risco na área do Património Mundial o feto de folha de hera, o feto cabreiro, a cravinha, o cravo romano, o miosótis das praias, o rapontico da terra. Quanto à fauna, estarão em risco o morcego de ferradura grande, mediterrânico, e o morcego-rato pequeno.
Este relatório aponta pistas e é claro no sentido de entender que não há tempo a perder, não obstante pequenos passos dados. Uma melhor ligação entre as instituições que se atropelam, parcerias estratégicas para a reabilitação, mecenato internacional, e mais educação cívica são factores essenciais para a manutenção do "nosso" Património Mundial!
Tal relatório resultou da primeira visita de monitorização a Sintra desde 2006, e foi aprovado na 31ª reunião do World Heritage Committee, reunido em Vilnius, Lituânia, de 8 a 16 de Julho de 2006, e do mesmo ressalta desde logo um reparo: o da falta de reuniões com as associações activas na salvaguarda do Património Mundial, tendo as reuniões ocorrido sobretudo com a CMS, ICN e IPPAR.
Um dos principais aspectos, 10 anos depois da classificação como Paisagem Cultural de Sintra, e apesar de algumas melhorias, é o da ausência duma estrutura de gestão clara, as lacunas evidenciadas pela empresa Monte da Lua para lidar com o problema, e a pressão urbanística na área circundante da zona de protecção. São criticadas as estruturas amovíveis da Pena e Monserrate( já em fase de desmantelamento, nesta data), a situação do Chalet da Condessa d'Edla, e a ausências dum serviço de aconselhamento dos proprietários privados dentro da zona de protecção, no sentido de os ensinar a lidar com a herança no seu território.
A missão sugeriu uma agenda detalhada para os próximos 5 anos: estrutura de gestão; plano de curto prazo; estratégia de desenvolvimento urbano; plano de interpretação; plano de gestão do PNSC para 2010-2014; PDM de Sintra de 2010 a 2019; plano de gestão da zona do património mundial para 2010-2014, todos prontos até pelo menos 2009.
Como se sabe, o Património Mundial de Sintra foi a primeira classificação da UNESCO, em 1994, na Europa, como Paisagem Cultural, abrangendo uma área principal de 9452 m2, uma de protecção parcial de 37176 m2, e uma de transição de 121688 m2, sendo esta a segunda missão, depois duma outra efectuada em 2000.
Do relatório, que reproduzimos em ficheiro anexo na íntegra (ver mais abaixo), em inglês, ressaltam vários aspectos a ter em conta:
1. A falta de coincidência nos diversos planos (PDM e POPNSC) duma área do Património Mundial, não obstante quando esses planos foram elaborados já ter ocorrido a classificação, em 1994.2. A dispersão de entidades intervenientes na gestão, com planos desarticulados, sendo que não há um organismo ou dirigente específico para a área do Património Mundial3. Vários espaços - Penha Verde, Quinta do Relógio e Quinta do Saldanha - são propriedades privadas que não foram chamadas a intervir/colaborar na gestão da área4. A empresa Monte da Lua mostrou, até recentes alterações, incapacidade para gerir o património (disperso) que lhe foi cometido, e está fora da gestão de 66% da área classificada5. A dispersão de gestão dos monumentos e dos parques que lhes estão adjacentes por entidades diversas6. Uma estrutura transversal às existentes é urgente, coordenando e cosendo fricções nos seus limites7. Os diversos planos têm deadlines e prazos de execução diferenciados, sendo útil que se articulassem no sentido de começarem e terminarem no mesmo horizonte temporal, sugerindo a missão, que até 2009 se concentrassem esforços na elaboração dum novo Plano de Gestão para o período 2010-2014, devendo todos os planos ter ciclos de vida de pelo menos 10 anos, no que se ganharia em eficiência, e coordenação8. A missão apreciou negativamente a destruição de vestígios arqueológicos no Castelo dos Mouros e nos Capuchos, o parque de estacionamento na Pena, o pré-fabricado à entrada dos Capuchos, sendo contudo o maior perigo o da massificação urbanística às portas do Património Mundial. Contudo, saúda-se o esforço da autarquia ao contratar o arquitecto Leon Krier para coordenar uma equipa que se debruçará sobre este e outros perigos9. Saúda-se o trabalho feito na Regaleira, bem como o regresso do eléctrico da Praia das Maçãs, trabalho que não foi, contudo, seguido noutros monumentos, sujeitos à pressão de mais de 300.000 visitantes anuais10. Falta um plano de interpretação, que não foi sequer começado, saudando-se, contudo, os progressos feitos com a introdução de visitas temáticas, escolares, lúdicas, etc., sobretudo na Pena, Castelo dos Mouros e Monserrate11. Falta um plano de gestão com acções dirigidas, prioridades, agenda, financiamento, e relação com os outros planos12. Falta de diálogo entre os proprietários, sobretudo os das "quintas", e os gestores da CMS e ICN13. Há que atender às espécies florísticas invasoras e ao restauro de património privado14. Falta um serviço de atendimento e educação dos privados no sentido do aconselhamento de formas de restauro, materiais, cores, etc.15. Preconiza-se a criação duma entidade ("task force") para preparar um plano de gestão, independente dos poderes actuais, assegurando sustentabilidade financeira, e corpo técnico especializado, com o acompanhamento de perto da UNESCO, através do ICOMOS.
É proposto o seguinte calendário:
-até ao fim de 2006: criação da "task force", plano de curto prazo, definição da estrutura e objectivos do plano de gestão-até ao fim de 2007: período de transição para o plano do PNSC; aprovação da estrutura do plano de gestão pelo Word Heritage Comittee, com consultas às partes interessadas-até ao fim de 2008: desenvolvimento duma estratégia urbana; plano de interpretação; novo plano do PNSC (2010-2014), novo PDM (para 2010-2019), projecto final de plano de gestão-até ao fim de 2009: consultas e aprovação final do novo plano de gestão.
A título de conclusão, refira-se que, no que à flora concerne, foram indicados como estando em risco na área do Património Mundial o feto de folha de hera, o feto cabreiro, a cravinha, o cravo romano, o miosótis das praias, o rapontico da terra. Quanto à fauna, estarão em risco o morcego de ferradura grande, mediterrânico, e o morcego-rato pequeno.
Este relatório aponta pistas e é claro no sentido de entender que não há tempo a perder, não obstante pequenos passos dados. Uma melhor ligação entre as instituições que se atropelam, parcerias estratégicas para a reabilitação, mecenato internacional, e mais educação cívica são factores essenciais para a manutenção do "nosso" Património Mundial!
CMS - Comerciantes da Av. Miguel Bombarda à beira de um ataque de nervos
Alguns comerciantes da Avenida Miguel Bombarda estão a ser bastante afectados pelas obras de requalificação.O ritmo das obras pode ter abrandado quando chegou à Farmácia Queluz/Minipreço. Este abrandamento alia-se à falta de comunicação da Câmara Municipal de Sintra.
Os comerciantes em vez de terem um interlocutor directo com a Câmara Municipal de Sintra/Departamento de Obras Municipais, têm em vez disso de comunicar directamente com os empreiteiros e sub-empreiteiros. Hoje existia uma loja perto do Minipreço totalmente inacessível a pessoas idosas: os seus clientes habituais.
Trabalhadores das obras da Avenida Miguel Bombarda ganham ao dia
Segundo informações não confirmadas, as obras da Avenida Miguel Bombarda podem estar a ser feitas com recurso a sub-empreiteiros que contratam trabalhadores ao dia. Segundo alguns comerciantes, quando chove, os trabalhadores param de trabalhar e não recebem.
EDP assume obras de iluminação pública
Segundo os logistas, a EDP está a assumir a obra de iluminação pública o que pode ter adiado a conclusão de parte das obras. Sem interlocutor na Câmara Municipal de Sintra não é possível confirmar estas informações. Uma resposta só seria dada daqui a 3 meses.
O facto de haver sub-empreiteiros também pode estar a atrasar as obras pela desorganização. Segundo os comerciantes, ora fazem, ora desfazem para voltar a fazer.
Os comerciantes em vez de terem um interlocutor directo com a Câmara Municipal de Sintra/Departamento de Obras Municipais, têm em vez disso de comunicar directamente com os empreiteiros e sub-empreiteiros. Hoje existia uma loja perto do Minipreço totalmente inacessível a pessoas idosas: os seus clientes habituais.
Trabalhadores das obras da Avenida Miguel Bombarda ganham ao dia
Segundo informações não confirmadas, as obras da Avenida Miguel Bombarda podem estar a ser feitas com recurso a sub-empreiteiros que contratam trabalhadores ao dia. Segundo alguns comerciantes, quando chove, os trabalhadores param de trabalhar e não recebem.
EDP assume obras de iluminação pública
Segundo os logistas, a EDP está a assumir a obra de iluminação pública o que pode ter adiado a conclusão de parte das obras. Sem interlocutor na Câmara Municipal de Sintra não é possível confirmar estas informações. Uma resposta só seria dada daqui a 3 meses.
O facto de haver sub-empreiteiros também pode estar a atrasar as obras pela desorganização. Segundo os comerciantes, ora fazem, ora desfazem para voltar a fazer.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
ALMOÇAGEME: ESTAMOS ATENTOS!!
Os cinquenta alunos da escola básica nº1 de Almoçageme, que foram esta segunda-feira transferidos para o edifício do centro de acolhimento temporário São João de Deus, vão manter-se temporariamente nestas instalações até à construção de uma nova escola em Almoçageme, «obra que já está em processo de adjudicação», informou a fonte Educa.
ORA VAMOS ESTAR ATENTOS SE ESTA SITUAÇÃO PROVISÓRIA E TEMPORÁRIA, NÃO SE TORNA DEFINITIVA ATÉ OS MENINOS CONCLUIREM O 4º ANO, SEM SABEREM O QUE É UMA ESCOLA DE VERDADE!
Esperemos que a Câmara Municipal de Sintra acelere esta obra que ainda... ao que parece, não deu os primeiros passos!
FIQUEM ATENTOS PAIS, PELOS VOSSOS FILHOS!
ORA VAMOS ESTAR ATENTOS SE ESTA SITUAÇÃO PROVISÓRIA E TEMPORÁRIA, NÃO SE TORNA DEFINITIVA ATÉ OS MENINOS CONCLUIREM O 4º ANO, SEM SABEREM O QUE É UMA ESCOLA DE VERDADE!
Esperemos que a Câmara Municipal de Sintra acelere esta obra que ainda... ao que parece, não deu os primeiros passos!
FIQUEM ATENTOS PAIS, PELOS VOSSOS FILHOS!
FERNANDO SEARA PODE NÃO RESOLVER A SIRUAÇÃO DO RIO JAMOR
Após a morte de duas mulheres no rio Jamor no dia 18 de Fevereiro e após várias queixas na Inspecção Geral do Território, a Câmara Municipal de Sintra começou a contratualizar anualmente a limpeza da linha de água.
Apesar da limpeza, esta situação não está corrigida e pode permanecer assim. Na campanha eleitoral, a coligação Mais Sintra não priorizou esta questão: a requalificação e valorização do rio Jamor e a construção de uma ciclovia.
Desconhece-se se a coligação Mais Sintra está de acordo com o partido Socialista da Junta de Freguesia de Queluz que pretende a construção de uma estrada sobre o rio Jamor o que pode condenar a valorização do rio Jamor.
Até ao momento, nem a Câmara nem Fernando Seara afirmaram o que pretendem para aquele corredor verde e se irão seguir as recomendações do Plano Verde que prevê uma ciclovia e não uma estrada como defende António Barbosa de Oliveira, actual e futuro presidente da Junta de Freguesia de Queluz pelo Partido Socialista.
Junta de Freguesia de Belas pode pagar muro a proprietário
Numa entrevista ao Correio da Cidade, Guilherme Dias afirmou que já está em conversações com o actual proprietário dos terrenos onde as duas mulheres morreram. Desconhece-se se estas conversações do futuro presidente socialista de Belas serão para pagar um muro que depois pode vir a ser expropriado.
Recorde-se que a lei da água já permite à Câmara Municipal de Sintra expropriar aqueles terrenos por estarem a 50 metros do rio Jamor. Recorde-se também o total estado de abandono em que os terrenos se encontram.
Apesar da limpeza, esta situação não está corrigida e pode permanecer assim. Na campanha eleitoral, a coligação Mais Sintra não priorizou esta questão: a requalificação e valorização do rio Jamor e a construção de uma ciclovia.
Desconhece-se se a coligação Mais Sintra está de acordo com o partido Socialista da Junta de Freguesia de Queluz que pretende a construção de uma estrada sobre o rio Jamor o que pode condenar a valorização do rio Jamor.
Até ao momento, nem a Câmara nem Fernando Seara afirmaram o que pretendem para aquele corredor verde e se irão seguir as recomendações do Plano Verde que prevê uma ciclovia e não uma estrada como defende António Barbosa de Oliveira, actual e futuro presidente da Junta de Freguesia de Queluz pelo Partido Socialista.
Junta de Freguesia de Belas pode pagar muro a proprietário
Numa entrevista ao Correio da Cidade, Guilherme Dias afirmou que já está em conversações com o actual proprietário dos terrenos onde as duas mulheres morreram. Desconhece-se se estas conversações do futuro presidente socialista de Belas serão para pagar um muro que depois pode vir a ser expropriado.
Recorde-se que a lei da água já permite à Câmara Municipal de Sintra expropriar aqueles terrenos por estarem a 50 metros do rio Jamor. Recorde-se também o total estado de abandono em que os terrenos se encontram.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Almoçageme: alunos transferidos após praga de ratos
Os cinquenta alunos da escola básica nº1 de Almoçageme, onde há uma semana ocorreu uma praga de ratos, foram esta segunda-feira transferidos para o edifício do centro de acolhimento temporário São João de Deus, refere a Lusa.
Segundo fonte da Educa, empresa municipal que gere os equipamentos educativos de Sintra, o edifício do centro de acolhimento temporário São João de Deus, em Colares, foi adaptado durante o fim-de-semana para acolher os cinquenta alunos da escola que na semana passada foi alvo de uma praga de ratos.
Os alunos que já estão em aulas vão manter-se temporariamente nestas instalações até à construção de uma nova escola em Almoçageme, «obra que já está em processo de adjudicação», informou a fonte Educa.
Lusa
Segundo fonte da Educa, empresa municipal que gere os equipamentos educativos de Sintra, o edifício do centro de acolhimento temporário São João de Deus, em Colares, foi adaptado durante o fim-de-semana para acolher os cinquenta alunos da escola que na semana passada foi alvo de uma praga de ratos.
Os alunos que já estão em aulas vão manter-se temporariamente nestas instalações até à construção de uma nova escola em Almoçageme, «obra que já está em processo de adjudicação», informou a fonte Educa.
Lusa
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Sintra: Praga de ratos obriga a transferência de alunos para outra escola - Educa
Sintra, 16 Out (Lusa) - Os alunos da escola básica do primeiro ciclo de Almoçageme, Colares, vão ser transferidos para outra instituição escolar, devido a uma praga de ratos, disse à agência Lusa o presidente da Educa, empresa pública que gere os equipamentos educativos de Sintra.
Lusa
Lusa
FÁTIMA CAMPOS, a autarca da muito alta tensão
Enfrenta o PS, o partido por que foi eleita, e o GovernoFátima Campos, a autarca da muito alta tensão 09.03.2008 - 07h00 Paulo Miguel MadeiraÉ uma mulher de atitude determinada e sem hesitações que se senta à secretária e começa a falar sobre o processo contra a linha de transporte de electricidade em muito alta tensão da REN entre Fanhões e Trajouce, de que se tornou o rosto no país. Uma junta de freguesia obrigou uma poderosa empresa nacional, cujo presidente participou na elaboração do programa do Governo, a fazer o que não queria — desligar, para já, aquela linha — e antecipou um movimento que se espalhou a vários pontos do país e assumiu proporções nacionais.
Fátima Campos, eleita pelo PS, preside à Junta de Freguesia de Monte Abraão, no concelho de Sintra, que em nome da saúde pública processou a REN-Redes Energéticas Nacionais por ter posto a funcionar uma linha, de mais de 20 km, que não entra no território da sua freguesia mas passa a poucas dezenas de metros de alguns dos seus edifícios residenciais. De caminho, foi também processado o Ministério da Economia, por ter licenciado a sua instalação.
No final de Novembro de 2006, a autarca, com 14 anos de experiência, recebeu um telefonema que iria marcar os seus meses seguintes e obrigar a mobilizar energias. Uma moradora alertava para que, junto à Anta de Monte Abraão, monumento nacional, estava a ser criado um estaleiro. Procedia-se à colocação de manilhas, pacotes de cimento, havia muitos camiões. Fátima Campos constatou no local o que se passava, disseram-lhe que era o estaleiro para a instalação de uma linha de muito alta tensão e contactou logo a Câmara de Sintra, que embargou a obra.
“Era a única coisa que a câmara podia fazer relativamente a embargos, porque não tem poder para embargar uma obra daquelas”, uma linha eléctrica, conta. “Eles construíram o estaleiro noutro local e começaram a abrir umas crateras para instalar os postes. Entretanto um funcionário ia lá todos os dias tirar fotografias. Quiseram agredi-lo.” A junta moveu logo uma primeira providência cautelar, para a obra não continuar. Esteve parada durante um mês mas o Tribunal de Sintra não lhe deu razão e a obra recomeçou. “Aceleradamente”, conta Fátima Campos. “Se todas as obras no nosso país fossem àquele ritmo, estávamos nós lindamente.”
O segundo momento que acendeu a sua determinação aconteceu na Assembleia Municipal de Sintra, já em 2007. Os moradores foram lá às centenas, com “algumas mães até a chorar”. A Junta de Monte Abraão já tinha perdido a terceira providência cautelar junto do Tribunal de Sintra. Havia mães a dizer que se sentiam culpadas por terem comprado casas naqueles locais, apesar de só depois os postes de muito alta tensão terem sido erguidos. Receavam pela saúde dos filhos. “Imploravam: senhor presidente da câmara [Fernando Seara, social-democrata], faça alguma coisa por nós. E o sr. presidente estava de cabeça baixa, a trocar os dedos, e assim continuava, a trocar os dedos, e assim continuava, nem se dignava responder.”
“Pedi logo a palavra e exigi que ele respondesse. E ele respondia-me a mim, furioso: ‘Olhe, peça lá ao Zé’, referindo-se ao primeiro-ministro, ‘a sra. deputada, que é do mesmo partido dele, que faça uma lei para que as câmaras municipais tenham o poder de embargar essas obras’. E eu respondi-lhe: ‘Ó sr. presidente, se está habituado a que no seu partido se use desse amiguismo e compadrio, no meu não há isso e eu nunca faria uma coisa dessas. Estou sempre dentro das minhas competências e não digo: ‘Diga lá ao Zé’.”
Esta cena e o facto de, enquanto deputada municipal, ter alertado os deputados dos vários partidos, o presidente da câmara, os vereadores, o presidente da Assembleia Municipal (o social-democrata Ângelo Correia) e ninguém reagir indignaram-na. Durante cerca de um ano, os moradores e uma associação cívica entretanto criada dirigiam-se à Assembleia Municipal com o assunto, empunhando cartazes. Havia muita gente a querer falar e as regras de uso da palavra foram alteradas. “É triste”, diz Fátima Campos.
Foi à luta isolada. A Junta de Monte Abraão decidiu unanimemente avançar com o processo, com voto por unanimidade também da Assembleia de Freguesia, onde estão representantes de todos os partidos parlamentares. Começa a aprovar moções dirigidas ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal. “E ninguém fazia nada.” Até que os advogados da junta entenderam pedir uma nova providência cautelar ao Tribunal Administrativo Central do Sul, que pela primeira vez lhe deu razão e mandou desligar a linha. A REN foi recorrendo e perdeu, inclusive no Tribunal Constitucional. A linha está desligada desde Dezembro. A acção principal corre no Tribunal de Sintra.
Solitária e orgulhosa
Fátima Campos está orgulhosa, “muito orgulhosa”, pelo que já conseguiu e por a linha estar desligada, e continua com “muita esperança” num desfecho favorável às suas pretensões. Entretanto chegou algum reconhecimento, na comunicação social. A revista “Lux” distinguiu-a (após votação dos leitores em três nomes pré-seleccionados por um júri) como mulher do ano na política em 2007, devido ao trabalho em defesa dos interesses da população. E o “Diário de Notícias” escolheu-a em Dezembro como figura feminina de 2007 (a figura masculina foi o presidente da ASAE) pelo mesmo motivo.
P. — Tem a noção de que se tornou numa figura nacional?
R. — Por uma boa razão. E fico orgulhosa exactamente por ter sido esta a razão.
P. — E o que é que a move neste caso? Já falou na saúde pública...
R. — Em qualquer decisão da minha vida, mesmo da minha vida particular, ponho-me sempre no papel das outras pessoas. Das pessoas que estão a ser atingidas por qualquer situação. E digo sempre isso aos meus filhos, aos meus netos, às minhas funcionárias, a toda a gente: “Ponham-se no papel da outra pessoa. Gostavam que isso fosse feito dessa forma?” Pus-me na pele daquelas pessoas que moram com aquele poste de 75 metros à frente da sua varanda, que ouvem aquele ruído contínuo, todo o dia, que vêem aquelas faíscas à noite. E em dias de nevoeiro e chuva o barulho piora.
Ainda hoje, a Junta de Monte Abraão está, do ponto de vista institucional, sozinha nesta luta, apesar já ter surgido contestação às linhas de muito alta tensão também em Silves e de a Câmara de Almada ter decidido não afectar terrenos públicos para a REN concluir uma linha deste tipo entre Fernão Ferro e a Trafaria. Na Batalha, dezenas de habitantes de Celeiro manifestaram-se contra a prevista passagem nas proximidades da linha de muito alta tensão Batalha-Lavos.
A contestação também chegou ao Norte. Em Paredes, um grupo de moradores da Rebordosa ameaçou, já no final do mês passado, processar a REN pela instalação numa área residencial de sete postes de uma linha de muito alta tensão entre a Régua a Vermoim, na Maia. E em Serzedelo, no concelho de Guimarães, são aguardados os resultados de um estudo epidemiológico da Administração Regional de Saúde do Norte, com vista a tentar esclarecer se há relação entre o historial de doenças oncológicas da população e os campos electromagnéticos gerados pelos cabos de alta e muito alta tensão que se espalham pela freguesia. “Continuo sozinha. Só tenho a população”, diz Fátima Campos.
Nasceu em Luanda, em “berço de ouro”, segundo conta. Há 50 anos, a sua mãe, radiologista, já conduzia. O pai era industrial. Frequentou colégios de freiras e estudou Assessoria de Direcção, nos ISLA. Casou-se com um engenheiro, mas divorciou-se aos 30 anos. “Não nos entendíamos.” Mas ele morreu pouco depois, e Fátima criou os filhos sozinha.
Diz que isto é da sua maneira de ser, que é muito de convicções. “Lembro-me de dizer muitas vezes, pequeníssima, com dez anos: mas se for um louco a governar-nos, temos de estar sujeitos à opinião de um louco? Eu não me estava a referir a ninguém, porque não percebia nada de política.” A mãe, que faleceu há três anos, lembrava-lhe estes episódios de Luanda, onde cresceu. E diz que até lhe provarem o contrário não cede e que é teimosa. “Se é que isto é ser teimosa.” Mas neste caso ainda ninguém lhe provou que estivesse errada e afirma-se disposta a ir até à última instância, “até ao Tribunal Europeu se necessário for”.
“Sem certezas, devemos ter precauções”
Mas afinal que riscos podem advir para a saúde em resultado da exposição aos campos electromagnéticos gerados pelas linhas de distribuição de electricidade? A situação parece ser: sabe-se que há dano, mas não se sabe em que extensão. “Ora, se não há certezas devemos ter precauções”, atira, peremptória, a presidente da Junta de Monte Abraão.
“Foi o que o colectivo de juízes do Tribunal Central Administrativo do Sul disse”, acrescenta. Diz que só agora os estudos estão a começar e que só daqui a dez anos haverá resultados mais conclusivos.
Em Agosto do ano passado, soube-se que um relatório de um grupo de trabalho nomeado pelo Governo para avaliar os efeitos da exposição da população a campos electromagnéticos detectou a existência de riscos para a saúde. Um dos aspectos nele criticados é justamente a falta de informação sobre o assunto. Foi concluído em 2003 e a Direcção-Geral de Saúde publicou-o só naquela altura, recomendando restrições ao uso de telemóveis por crianças.
O estudo reporta-se a fontes de radiação como linhas de alta tensão, antenas de telemóvel, rádio e televisão, e diz que hoje “as radiações [não ionizantes] são omnipresentes” e “não existe um risco zero”. E a dado ponto refere mesmo a possibilidade de uma intensa exposição aos campos electromagnéticos aumentar ligeiramente os riscos de leucemia infantil e tumores cerebrais nos adultos nos locais de trabalho.
A REN diz por seu lado que cumpre escrupulosamente a lei e que “os valores em vigor têm em conta os princípios de precaução definidos pela OMS”. Declaração feita por “e-mail” pelo director de comunicação da REN, Artur Lourenço: “De acordo com os dados de projecto para a Linha FanhõesTrajouce, à distância de 30 metros, a 1,80 metros do solo, os valores expectáveis para o campo eléctrico são de 0,1 kV/m e para o campo magnético de 1 µT (para a carga máxima que nunca será atingida, excepto nalgum raro incidente em que as outras duas linhas se avariassem em simultâneo; notese que cada linha, em regime normal, não deve transmitir mais do que um terço da sua carga nominal para que possa sair de serviço sem que os consumidores se apercebam).”
Antes, Artur Lourenço tinha dito, por telefone, que medições de uma empresa holandesa, feitas com a linha a funcionar com uma carga de 20 a 25 por cento, permitiam extrapolar um valor de 15 µT para o seu funcionamento com carga máxima. As habitações mais próximas da linha encontram-se a uma distância de 30 metros, também segundo a informação da REN.
Sobre os efeitos da exposição prolongada na saúde, parece que nada de muito concreto se sabe. Entre as recomendações da OMS incluídas num documento que a REN tem no seu “site” está a de que “o Governo e a indústria devem promover programas de investigação para reduzir a incerteza da evidência científica quanto ao efeito da exposição crónica aos campos electromagnéticos nos sistemas biológicos e na saúde”. Diz-se também que “65 por cento dos cidadãos europeus não estão satisfeitos com o nível e qualidade de informação” sobre estes campos e que na lei “está estabelecida uma norma destinada a uma protecção cautelar a um eventual risco que, até à presente data, não é conhecido”.
Mas, no mesmo documento, considera-se adequada a legislação nacional sobre o controlo e monitorização da exposição do público em geral, designadamente a recomendação de valores de referência de 5 kV para valor máximo de campo eléctrico e 100 µT para valor máximo de campo magnético.
Mulher de desafios
O gosto por desafios é uma das características assumidas por Fátima Campos. Diz mesmo que gosta “muito”. Criar sozinha três filhos “não foi fácil”. “Dei um curso superior aos três, já são casados, já tenho netos, nunca me deram problemas. Isso já foi um desafio. E eu era muito nova. Tive o primeiro filho com 20 anos.” Hoje ainda os vê como miúdos, mesmo à filha mais velha, que está com 36.
Naquela altura não estava em Lisboa, estava em Santo André, no Alentejo, porque trabalhava no Gabinete da Área de Sines como assessora da administração. Diz que sempre foi assim na vida, “muito lutadora”, e que, quando as pessoas se dirigem à junta a pedir-lhe ajuda, diz-lhes muitas vezes: “Mas vocês também têm de lutar.”
A mulher de ar bem tratado e seguro, que se projectou para o espaço mediático nacional, chega a perturbar quando dispara: “Eu cheguei a passar fome.” Ficou desempregada quando foi extinto o Gabinete da Área de Sines, criado em 1971 para gerir a instalação do pólo petroquímico local. “E eu não tinha 30 anos. Depois, quando fiquei sozinha com os meus filhos, eu não tinha ordenado, tinha de pagar a renda de casa em Santo André, perto de Sines, e não tinha dinheiro.”
Agradece aos vizinhos que tinha na altura a ajuda que recebeu, porque não pedia nada a ninguém nem dava a conhecer à família a situação em que estava. Veio procurar emprego para Lisboa e ficou na TAP, onde foi assessora nas áreas financeiras e comercial. “Trabalhava dia, noite, fins-de-semana, prescindia das férias, para ganhar mais ordenado. Tinha o ordenado normal, mais um mês por estar a trabalhar e tinha o subsídio de férias. Para criar os meus filhos.”
Deixou esse emprego para vir para a junta, a “ganhar muito menos”. Porquê? “Gosto muito de ter poder para poder ajudar os outros.” Diz que nunca ligou muito à parte material da vida, “talvez por ser muito de convicções”. E acredita que “pode ajudar a mudar o mundo”. Também chora, quando lhe aparecem na junta pessoas em situações desesperadas a pedir ajuda.
Nunca esteve doente, excepto quando estava em Luanda. Hoje, diz que ter superado dificuldades lhe deu força. E também a noção de que somos todos iguais, homens ou mulheres. “Os homens talvez tenham mais força física do que eu, mulher. Mas anímica, não têm. Eu tenho bastante mais força do que muitos homens que conheço.”
O ambiente onde cresceu também ajudou? “Talvez. Em Luanda éramos muito diferentes das pessoas de cá.” A mãe nasceu em Casablanca, filha de algarvios, e foi para Luanda nos anos 1940, e o pai, falecido há dois meses, nasceu já na capital angolana, filho de poveiros. Lá se conheceram e lá se casaram. Fátima, os seus irmãos e as filhas nasceram em Luanda.
“Havia muita solidariedade. Entrávamos uns nas casas dos outros, éramos pessoas muito mais alegres, muito mais solidárias. E eu ainda não perdi esse comportamento.” Foi educada com muita independência, participou em manifestações enquanto estudante mas diz que nunca sentiu a PIDE ou Salazar. “Eu vivi da mesma maneira como vivo hoje. Nunca senti nada disso.”
Queixas de ruído e pesquisas na Net
Quando o processo contra a linha de muito alta tensão avançou, as queixas concretas dos moradores eram relativas ao ruído e a faíscas. E já vinham de antes da existência desta linha. É que naquela zona passa quase paralela uma outra linha, de alta tensão, há 17 anos, assegurando o fornecimento de electricidade a esta zona da periferia de Lisboa, e que funciona a metade da sua capacidade, conta Fátima Campos. A nova linha de muito alta tensão foi construída para suporte, no caso de a outra falhar, não sendo ainda necessária para o abastecimento às populações.
As pessoas que vivem perto das linhas já se queixavam do barulho antes da construção da nova, mas sem resultado. Perguntavam à presidente da junta se já se tinham informado do mal que aquilo podia causar, mas Fátima Campos “não tinha a mínima noção”. E só levou “mais a peito o problema” quando viu instalar os postes de muito alta tensão. “Foi quando comecei a estudar, a procurar na Internet, etc. Algumas pessoas mandavam-me também vários estudos.” Os moradores mais próximos queixavam-se de ouvir também o barulho da nova linha, além do da anterior. E com humidade atmosférica tudo piorava.
Pediu também um parecer ao Instituto de Oncologia. “Veio bastante cauteloso, mas dizendo que a maior parte das crianças que lá tinham viviam perto destas linhas de muito alta tensão.” Diz que a Junta de Monte Abraão tem tudo a seu favor e que a REN só tem a seu favor ter cumprido a lei.
Entretanto houve o episódio da medição da intensidade do campo electromagnético gerado pela nova linha. Feita por uma empresa contratada pela REN com a linha a funcionar a cerca de 25 por cento da capacidade máxima, a 1,8m do solo, foi contestada pela junta. Os advogados pediram medições no interior das casas das pessoas nos andares elevados mais próximos da linha.
Foram também feitas experiências com lâmpadas fluorescentes. Fátima Campos conta que foram postas debaixo da linha e acendiam sozinhas. E que nas casas que estão mais próximas da linha também acendem sozinhas, sem ser preciso carregar no interruptor. A REN disse ao PÚBLICO que “no interior de uma casa o campo eléctrico deve ser nulo. Mesmo uma simples parede de alvenaria é, normalmente, suficiente para o ‘blindar’”. Daí que “estranhe o caso das lâmpadas fluorescentes dentro de casa ficarem brilhantes. Teria de ser visto e a REN está disponível para estudar o caso desde que lhe indiquem o local e facultem os respectivos acessos”.
Fátima Campos sente a freguesia de Monte Abraão como uma filha, pois preside à junta desde que foi criada, em 1997. Antes fazia parte da junta de Queluz, a freguesia que nesse ano foi dividida em três, dando origem à de Monte Abraão e Massamá, mantendo-se a de Queluz. Está no terceiro mandato e tenciona concorrer ao quarto e, no fim, reformar-se. Diz que seria uma traição concorrer por Queluz ou Massamá, como já lhe pediram.
Estima que a freguesia esteja agora com cerca de 45 mil habitantes, o que é mais do que a maioria dos concelhos do país, e que metade sejam imigrantes, pelo movimento que tem na junta.
Enfrentar o próprio partido
As possíveis consequências políticas desta iniciativa não assustaram a autarca. “Normalmente sou muito impulsiva. Não pensei que era do Partido Socialista. Fosse quem fosse. Fi-lo, e nunca reconsiderei nem me arrependi. Fá-lo-ia exactamente da mesma forma.”
Fátima Campos também sabia que o presidente da REN, José Penedos, é uma pessoa com peso no PS. Foi co-autor da moção que José Sócrates apresentou ao Congresso do PS em que foi eleito secretário-geral, colaborou na elaboração do programa do actual Governo e foi secretário de Estado de António Guterres. Enfrentou-o e ficou mal impressionada: “Eu nunca reuni com ele, ele nunca falou comigo. Mas o que eu sabia através da comunicação social era de uma prepotência a toda a prova, o que me indignava também. Tanto que, não sei se foi por acaso ou não, o senhor entretanto foi afastado de prestar declarações. Porque as coisas que ele dizia eram de bradar aos céus. Era surreal.”
Nunca foi pressionada pelo partido ao longo deste processo, mas sentiu que assustou muita gente. Diz que se tivesse sentido pressões daria conhecimento ao país e poderia eventualmente sair do partido. Mas “nunca abandonaria este processo”. Não teve apoios de ninguém, mas recebeu os parabéns de várias pessoas, “a nível concelhio, a nível nacional, pessoas de alto gabarito do PS”, por ter ganho a primeira fase do processo, por ter encetado esta luta. Mas ninguém deu a cara publicamente pela causa.
P. — E já pensou em exercer outras funções?
R. — Nunca. Assustei foi muita gente, inclusive do meu partido. Querem ver que a fulana está a fazer isto para se candidatar à câmara, para um cargo maior, ou a nível de Governo. Mas eu pu-los logo sossegadíssimos ao dizer que eu não queria ser mais nada além de presidente de junta, e só de Monte Abraão.
P. — Na política é tudo visto nessa perspectiva de protagonismo?
R. — Sim, ânsia de protagonismo. Muita gente pensou isso, e pessoas do meu partido, que era ânsia de protagonismo. O que eu respondia era que eu já tinha o protagonismo que merecia e que as pessoas achavam que eu merecia. Antes de isto acontecer eu já era conhecida por outras causas. Pelo trabalho feito aqui em Monte Abraão, inclusive.
P. — Numa câmara, tem mais competências, podia prestar mais serviço.
R. — Também já me têm dito isso. Mas não, a Câmara de Sintra para mim é um mundo e é também de mim conseguir controlar todas as situações. Eu aqui na freguesia gosto de saber sempre se na rua tal o buraco já está tapado, se o poste que caiu lá mais acima…
Fátima Campos, eleita pelo PS, preside à Junta de Freguesia de Monte Abraão, no concelho de Sintra, que em nome da saúde pública processou a REN-Redes Energéticas Nacionais por ter posto a funcionar uma linha, de mais de 20 km, que não entra no território da sua freguesia mas passa a poucas dezenas de metros de alguns dos seus edifícios residenciais. De caminho, foi também processado o Ministério da Economia, por ter licenciado a sua instalação.
No final de Novembro de 2006, a autarca, com 14 anos de experiência, recebeu um telefonema que iria marcar os seus meses seguintes e obrigar a mobilizar energias. Uma moradora alertava para que, junto à Anta de Monte Abraão, monumento nacional, estava a ser criado um estaleiro. Procedia-se à colocação de manilhas, pacotes de cimento, havia muitos camiões. Fátima Campos constatou no local o que se passava, disseram-lhe que era o estaleiro para a instalação de uma linha de muito alta tensão e contactou logo a Câmara de Sintra, que embargou a obra.
“Era a única coisa que a câmara podia fazer relativamente a embargos, porque não tem poder para embargar uma obra daquelas”, uma linha eléctrica, conta. “Eles construíram o estaleiro noutro local e começaram a abrir umas crateras para instalar os postes. Entretanto um funcionário ia lá todos os dias tirar fotografias. Quiseram agredi-lo.” A junta moveu logo uma primeira providência cautelar, para a obra não continuar. Esteve parada durante um mês mas o Tribunal de Sintra não lhe deu razão e a obra recomeçou. “Aceleradamente”, conta Fátima Campos. “Se todas as obras no nosso país fossem àquele ritmo, estávamos nós lindamente.”
O segundo momento que acendeu a sua determinação aconteceu na Assembleia Municipal de Sintra, já em 2007. Os moradores foram lá às centenas, com “algumas mães até a chorar”. A Junta de Monte Abraão já tinha perdido a terceira providência cautelar junto do Tribunal de Sintra. Havia mães a dizer que se sentiam culpadas por terem comprado casas naqueles locais, apesar de só depois os postes de muito alta tensão terem sido erguidos. Receavam pela saúde dos filhos. “Imploravam: senhor presidente da câmara [Fernando Seara, social-democrata], faça alguma coisa por nós. E o sr. presidente estava de cabeça baixa, a trocar os dedos, e assim continuava, a trocar os dedos, e assim continuava, nem se dignava responder.”
“Pedi logo a palavra e exigi que ele respondesse. E ele respondia-me a mim, furioso: ‘Olhe, peça lá ao Zé’, referindo-se ao primeiro-ministro, ‘a sra. deputada, que é do mesmo partido dele, que faça uma lei para que as câmaras municipais tenham o poder de embargar essas obras’. E eu respondi-lhe: ‘Ó sr. presidente, se está habituado a que no seu partido se use desse amiguismo e compadrio, no meu não há isso e eu nunca faria uma coisa dessas. Estou sempre dentro das minhas competências e não digo: ‘Diga lá ao Zé’.”
Esta cena e o facto de, enquanto deputada municipal, ter alertado os deputados dos vários partidos, o presidente da câmara, os vereadores, o presidente da Assembleia Municipal (o social-democrata Ângelo Correia) e ninguém reagir indignaram-na. Durante cerca de um ano, os moradores e uma associação cívica entretanto criada dirigiam-se à Assembleia Municipal com o assunto, empunhando cartazes. Havia muita gente a querer falar e as regras de uso da palavra foram alteradas. “É triste”, diz Fátima Campos.
Foi à luta isolada. A Junta de Monte Abraão decidiu unanimemente avançar com o processo, com voto por unanimidade também da Assembleia de Freguesia, onde estão representantes de todos os partidos parlamentares. Começa a aprovar moções dirigidas ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal. “E ninguém fazia nada.” Até que os advogados da junta entenderam pedir uma nova providência cautelar ao Tribunal Administrativo Central do Sul, que pela primeira vez lhe deu razão e mandou desligar a linha. A REN foi recorrendo e perdeu, inclusive no Tribunal Constitucional. A linha está desligada desde Dezembro. A acção principal corre no Tribunal de Sintra.
Solitária e orgulhosa
Fátima Campos está orgulhosa, “muito orgulhosa”, pelo que já conseguiu e por a linha estar desligada, e continua com “muita esperança” num desfecho favorável às suas pretensões. Entretanto chegou algum reconhecimento, na comunicação social. A revista “Lux” distinguiu-a (após votação dos leitores em três nomes pré-seleccionados por um júri) como mulher do ano na política em 2007, devido ao trabalho em defesa dos interesses da população. E o “Diário de Notícias” escolheu-a em Dezembro como figura feminina de 2007 (a figura masculina foi o presidente da ASAE) pelo mesmo motivo.
P. — Tem a noção de que se tornou numa figura nacional?
R. — Por uma boa razão. E fico orgulhosa exactamente por ter sido esta a razão.
P. — E o que é que a move neste caso? Já falou na saúde pública...
R. — Em qualquer decisão da minha vida, mesmo da minha vida particular, ponho-me sempre no papel das outras pessoas. Das pessoas que estão a ser atingidas por qualquer situação. E digo sempre isso aos meus filhos, aos meus netos, às minhas funcionárias, a toda a gente: “Ponham-se no papel da outra pessoa. Gostavam que isso fosse feito dessa forma?” Pus-me na pele daquelas pessoas que moram com aquele poste de 75 metros à frente da sua varanda, que ouvem aquele ruído contínuo, todo o dia, que vêem aquelas faíscas à noite. E em dias de nevoeiro e chuva o barulho piora.
Ainda hoje, a Junta de Monte Abraão está, do ponto de vista institucional, sozinha nesta luta, apesar já ter surgido contestação às linhas de muito alta tensão também em Silves e de a Câmara de Almada ter decidido não afectar terrenos públicos para a REN concluir uma linha deste tipo entre Fernão Ferro e a Trafaria. Na Batalha, dezenas de habitantes de Celeiro manifestaram-se contra a prevista passagem nas proximidades da linha de muito alta tensão Batalha-Lavos.
A contestação também chegou ao Norte. Em Paredes, um grupo de moradores da Rebordosa ameaçou, já no final do mês passado, processar a REN pela instalação numa área residencial de sete postes de uma linha de muito alta tensão entre a Régua a Vermoim, na Maia. E em Serzedelo, no concelho de Guimarães, são aguardados os resultados de um estudo epidemiológico da Administração Regional de Saúde do Norte, com vista a tentar esclarecer se há relação entre o historial de doenças oncológicas da população e os campos electromagnéticos gerados pelos cabos de alta e muito alta tensão que se espalham pela freguesia. “Continuo sozinha. Só tenho a população”, diz Fátima Campos.
Nasceu em Luanda, em “berço de ouro”, segundo conta. Há 50 anos, a sua mãe, radiologista, já conduzia. O pai era industrial. Frequentou colégios de freiras e estudou Assessoria de Direcção, nos ISLA. Casou-se com um engenheiro, mas divorciou-se aos 30 anos. “Não nos entendíamos.” Mas ele morreu pouco depois, e Fátima criou os filhos sozinha.
Diz que isto é da sua maneira de ser, que é muito de convicções. “Lembro-me de dizer muitas vezes, pequeníssima, com dez anos: mas se for um louco a governar-nos, temos de estar sujeitos à opinião de um louco? Eu não me estava a referir a ninguém, porque não percebia nada de política.” A mãe, que faleceu há três anos, lembrava-lhe estes episódios de Luanda, onde cresceu. E diz que até lhe provarem o contrário não cede e que é teimosa. “Se é que isto é ser teimosa.” Mas neste caso ainda ninguém lhe provou que estivesse errada e afirma-se disposta a ir até à última instância, “até ao Tribunal Europeu se necessário for”.
“Sem certezas, devemos ter precauções”
Mas afinal que riscos podem advir para a saúde em resultado da exposição aos campos electromagnéticos gerados pelas linhas de distribuição de electricidade? A situação parece ser: sabe-se que há dano, mas não se sabe em que extensão. “Ora, se não há certezas devemos ter precauções”, atira, peremptória, a presidente da Junta de Monte Abraão.
“Foi o que o colectivo de juízes do Tribunal Central Administrativo do Sul disse”, acrescenta. Diz que só agora os estudos estão a começar e que só daqui a dez anos haverá resultados mais conclusivos.
Em Agosto do ano passado, soube-se que um relatório de um grupo de trabalho nomeado pelo Governo para avaliar os efeitos da exposição da população a campos electromagnéticos detectou a existência de riscos para a saúde. Um dos aspectos nele criticados é justamente a falta de informação sobre o assunto. Foi concluído em 2003 e a Direcção-Geral de Saúde publicou-o só naquela altura, recomendando restrições ao uso de telemóveis por crianças.
O estudo reporta-se a fontes de radiação como linhas de alta tensão, antenas de telemóvel, rádio e televisão, e diz que hoje “as radiações [não ionizantes] são omnipresentes” e “não existe um risco zero”. E a dado ponto refere mesmo a possibilidade de uma intensa exposição aos campos electromagnéticos aumentar ligeiramente os riscos de leucemia infantil e tumores cerebrais nos adultos nos locais de trabalho.
A REN diz por seu lado que cumpre escrupulosamente a lei e que “os valores em vigor têm em conta os princípios de precaução definidos pela OMS”. Declaração feita por “e-mail” pelo director de comunicação da REN, Artur Lourenço: “De acordo com os dados de projecto para a Linha FanhõesTrajouce, à distância de 30 metros, a 1,80 metros do solo, os valores expectáveis para o campo eléctrico são de 0,1 kV/m e para o campo magnético de 1 µT (para a carga máxima que nunca será atingida, excepto nalgum raro incidente em que as outras duas linhas se avariassem em simultâneo; notese que cada linha, em regime normal, não deve transmitir mais do que um terço da sua carga nominal para que possa sair de serviço sem que os consumidores se apercebam).”
Antes, Artur Lourenço tinha dito, por telefone, que medições de uma empresa holandesa, feitas com a linha a funcionar com uma carga de 20 a 25 por cento, permitiam extrapolar um valor de 15 µT para o seu funcionamento com carga máxima. As habitações mais próximas da linha encontram-se a uma distância de 30 metros, também segundo a informação da REN.
Sobre os efeitos da exposição prolongada na saúde, parece que nada de muito concreto se sabe. Entre as recomendações da OMS incluídas num documento que a REN tem no seu “site” está a de que “o Governo e a indústria devem promover programas de investigação para reduzir a incerteza da evidência científica quanto ao efeito da exposição crónica aos campos electromagnéticos nos sistemas biológicos e na saúde”. Diz-se também que “65 por cento dos cidadãos europeus não estão satisfeitos com o nível e qualidade de informação” sobre estes campos e que na lei “está estabelecida uma norma destinada a uma protecção cautelar a um eventual risco que, até à presente data, não é conhecido”.
Mas, no mesmo documento, considera-se adequada a legislação nacional sobre o controlo e monitorização da exposição do público em geral, designadamente a recomendação de valores de referência de 5 kV para valor máximo de campo eléctrico e 100 µT para valor máximo de campo magnético.
Mulher de desafios
O gosto por desafios é uma das características assumidas por Fátima Campos. Diz mesmo que gosta “muito”. Criar sozinha três filhos “não foi fácil”. “Dei um curso superior aos três, já são casados, já tenho netos, nunca me deram problemas. Isso já foi um desafio. E eu era muito nova. Tive o primeiro filho com 20 anos.” Hoje ainda os vê como miúdos, mesmo à filha mais velha, que está com 36.
Naquela altura não estava em Lisboa, estava em Santo André, no Alentejo, porque trabalhava no Gabinete da Área de Sines como assessora da administração. Diz que sempre foi assim na vida, “muito lutadora”, e que, quando as pessoas se dirigem à junta a pedir-lhe ajuda, diz-lhes muitas vezes: “Mas vocês também têm de lutar.”
A mulher de ar bem tratado e seguro, que se projectou para o espaço mediático nacional, chega a perturbar quando dispara: “Eu cheguei a passar fome.” Ficou desempregada quando foi extinto o Gabinete da Área de Sines, criado em 1971 para gerir a instalação do pólo petroquímico local. “E eu não tinha 30 anos. Depois, quando fiquei sozinha com os meus filhos, eu não tinha ordenado, tinha de pagar a renda de casa em Santo André, perto de Sines, e não tinha dinheiro.”
Agradece aos vizinhos que tinha na altura a ajuda que recebeu, porque não pedia nada a ninguém nem dava a conhecer à família a situação em que estava. Veio procurar emprego para Lisboa e ficou na TAP, onde foi assessora nas áreas financeiras e comercial. “Trabalhava dia, noite, fins-de-semana, prescindia das férias, para ganhar mais ordenado. Tinha o ordenado normal, mais um mês por estar a trabalhar e tinha o subsídio de férias. Para criar os meus filhos.”
Deixou esse emprego para vir para a junta, a “ganhar muito menos”. Porquê? “Gosto muito de ter poder para poder ajudar os outros.” Diz que nunca ligou muito à parte material da vida, “talvez por ser muito de convicções”. E acredita que “pode ajudar a mudar o mundo”. Também chora, quando lhe aparecem na junta pessoas em situações desesperadas a pedir ajuda.
Nunca esteve doente, excepto quando estava em Luanda. Hoje, diz que ter superado dificuldades lhe deu força. E também a noção de que somos todos iguais, homens ou mulheres. “Os homens talvez tenham mais força física do que eu, mulher. Mas anímica, não têm. Eu tenho bastante mais força do que muitos homens que conheço.”
O ambiente onde cresceu também ajudou? “Talvez. Em Luanda éramos muito diferentes das pessoas de cá.” A mãe nasceu em Casablanca, filha de algarvios, e foi para Luanda nos anos 1940, e o pai, falecido há dois meses, nasceu já na capital angolana, filho de poveiros. Lá se conheceram e lá se casaram. Fátima, os seus irmãos e as filhas nasceram em Luanda.
“Havia muita solidariedade. Entrávamos uns nas casas dos outros, éramos pessoas muito mais alegres, muito mais solidárias. E eu ainda não perdi esse comportamento.” Foi educada com muita independência, participou em manifestações enquanto estudante mas diz que nunca sentiu a PIDE ou Salazar. “Eu vivi da mesma maneira como vivo hoje. Nunca senti nada disso.”
Queixas de ruído e pesquisas na Net
Quando o processo contra a linha de muito alta tensão avançou, as queixas concretas dos moradores eram relativas ao ruído e a faíscas. E já vinham de antes da existência desta linha. É que naquela zona passa quase paralela uma outra linha, de alta tensão, há 17 anos, assegurando o fornecimento de electricidade a esta zona da periferia de Lisboa, e que funciona a metade da sua capacidade, conta Fátima Campos. A nova linha de muito alta tensão foi construída para suporte, no caso de a outra falhar, não sendo ainda necessária para o abastecimento às populações.
As pessoas que vivem perto das linhas já se queixavam do barulho antes da construção da nova, mas sem resultado. Perguntavam à presidente da junta se já se tinham informado do mal que aquilo podia causar, mas Fátima Campos “não tinha a mínima noção”. E só levou “mais a peito o problema” quando viu instalar os postes de muito alta tensão. “Foi quando comecei a estudar, a procurar na Internet, etc. Algumas pessoas mandavam-me também vários estudos.” Os moradores mais próximos queixavam-se de ouvir também o barulho da nova linha, além do da anterior. E com humidade atmosférica tudo piorava.
Pediu também um parecer ao Instituto de Oncologia. “Veio bastante cauteloso, mas dizendo que a maior parte das crianças que lá tinham viviam perto destas linhas de muito alta tensão.” Diz que a Junta de Monte Abraão tem tudo a seu favor e que a REN só tem a seu favor ter cumprido a lei.
Entretanto houve o episódio da medição da intensidade do campo electromagnético gerado pela nova linha. Feita por uma empresa contratada pela REN com a linha a funcionar a cerca de 25 por cento da capacidade máxima, a 1,8m do solo, foi contestada pela junta. Os advogados pediram medições no interior das casas das pessoas nos andares elevados mais próximos da linha.
Foram também feitas experiências com lâmpadas fluorescentes. Fátima Campos conta que foram postas debaixo da linha e acendiam sozinhas. E que nas casas que estão mais próximas da linha também acendem sozinhas, sem ser preciso carregar no interruptor. A REN disse ao PÚBLICO que “no interior de uma casa o campo eléctrico deve ser nulo. Mesmo uma simples parede de alvenaria é, normalmente, suficiente para o ‘blindar’”. Daí que “estranhe o caso das lâmpadas fluorescentes dentro de casa ficarem brilhantes. Teria de ser visto e a REN está disponível para estudar o caso desde que lhe indiquem o local e facultem os respectivos acessos”.
Fátima Campos sente a freguesia de Monte Abraão como uma filha, pois preside à junta desde que foi criada, em 1997. Antes fazia parte da junta de Queluz, a freguesia que nesse ano foi dividida em três, dando origem à de Monte Abraão e Massamá, mantendo-se a de Queluz. Está no terceiro mandato e tenciona concorrer ao quarto e, no fim, reformar-se. Diz que seria uma traição concorrer por Queluz ou Massamá, como já lhe pediram.
Estima que a freguesia esteja agora com cerca de 45 mil habitantes, o que é mais do que a maioria dos concelhos do país, e que metade sejam imigrantes, pelo movimento que tem na junta.
Enfrentar o próprio partido
As possíveis consequências políticas desta iniciativa não assustaram a autarca. “Normalmente sou muito impulsiva. Não pensei que era do Partido Socialista. Fosse quem fosse. Fi-lo, e nunca reconsiderei nem me arrependi. Fá-lo-ia exactamente da mesma forma.”
Fátima Campos também sabia que o presidente da REN, José Penedos, é uma pessoa com peso no PS. Foi co-autor da moção que José Sócrates apresentou ao Congresso do PS em que foi eleito secretário-geral, colaborou na elaboração do programa do actual Governo e foi secretário de Estado de António Guterres. Enfrentou-o e ficou mal impressionada: “Eu nunca reuni com ele, ele nunca falou comigo. Mas o que eu sabia através da comunicação social era de uma prepotência a toda a prova, o que me indignava também. Tanto que, não sei se foi por acaso ou não, o senhor entretanto foi afastado de prestar declarações. Porque as coisas que ele dizia eram de bradar aos céus. Era surreal.”
Nunca foi pressionada pelo partido ao longo deste processo, mas sentiu que assustou muita gente. Diz que se tivesse sentido pressões daria conhecimento ao país e poderia eventualmente sair do partido. Mas “nunca abandonaria este processo”. Não teve apoios de ninguém, mas recebeu os parabéns de várias pessoas, “a nível concelhio, a nível nacional, pessoas de alto gabarito do PS”, por ter ganho a primeira fase do processo, por ter encetado esta luta. Mas ninguém deu a cara publicamente pela causa.
P. — E já pensou em exercer outras funções?
R. — Nunca. Assustei foi muita gente, inclusive do meu partido. Querem ver que a fulana está a fazer isto para se candidatar à câmara, para um cargo maior, ou a nível de Governo. Mas eu pu-los logo sossegadíssimos ao dizer que eu não queria ser mais nada além de presidente de junta, e só de Monte Abraão.
P. — Na política é tudo visto nessa perspectiva de protagonismo?
R. — Sim, ânsia de protagonismo. Muita gente pensou isso, e pessoas do meu partido, que era ânsia de protagonismo. O que eu respondia era que eu já tinha o protagonismo que merecia e que as pessoas achavam que eu merecia. Antes de isto acontecer eu já era conhecida por outras causas. Pelo trabalho feito aqui em Monte Abraão, inclusive.
P. — Numa câmara, tem mais competências, podia prestar mais serviço.
R. — Também já me têm dito isso. Mas não, a Câmara de Sintra para mim é um mundo e é também de mim conseguir controlar todas as situações. Eu aqui na freguesia gosto de saber sempre se na rua tal o buraco já está tapado, se o poste que caiu lá mais acima…
QUELUZ- DISCUSSÃO PELA CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO
A CIDADANIA DE QUELUZ - (www.Queluz.org)
A discussão pela criação do município de Queluz está a acontecer na mailing list do Cidadania Queluz.
Antes de avançarmos com iniciativas estamos a recolher o máximo de informação possível para que a proposta numa futura petição seja bem fundamentada.
Pede-se a quem tenha fotografias, relatos, dados históricos da cidade de Queluz e área de influência que os ceda à mailing list por mail.
A discussão pela criação do município de Queluz está a acontecer na mailing list do Cidadania Queluz.
Antes de avançarmos com iniciativas estamos a recolher o máximo de informação possível para que a proposta numa futura petição seja bem fundamentada.
Pede-se a quem tenha fotografias, relatos, dados históricos da cidade de Queluz e área de influência que os ceda à mailing list por mail.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
MAITÊ PROENÇA - ESTÁS PERDOADA!?!?!...
Cara Maitê,
Acabei de ver o teu vídeo a pedir desculpa aqui à malta de Portugal!!
Tudo jóia miúda.. já vi que és uma garota "légál" e brincalhona, por isso, sei que não levas a mal se te tratar por tu...já somos amigos!!
Sabes que há uns anos atrás, quando te vi pela primeira vez, soube logo que tu tinhas dois avôs portugueses!! Essa tua beleza tinha de vir de algum lado né?
Neste momento sinto-me envergonhado de nós (Portugueses) termos ficado tão ofendidos com aquele documentário!! Afinal de contas, o pessoal brasuca é show de bola.. é sempre em festa!! Qual é o problema de um grupo de brasileiras brincarem e gozarem com "gajos" como o Camões e o Vasco da Gama, escarrar para um lago de um Mosteiro que é património mundial, deitar a baixo uma pessoa que não sabia resolver um problema no computador, que pelo que entendi, tu também não sabias resolver ... qual é o stress?? Na boa, tudo "légál", show de bola garota...
Sabes o que me lembrei???
Até era giro a malta combinar, tu falares com esse teu amigo camera man e fazemos o seguinte: Eu levo daqui o Rui de Carvalho (um conceituado actor aqui de Portugal) aí ao Brasil e a malta faz um filme caseiro com este guião:
1º Filmamos o Rui a mijar para os pés do Cristo Redentor e a fazer um V de Vitória como que a afirmar : "estou-te a mijar para os pés e tu não podes fechar os braços para me impedir... estás a ver quem manda ó 7ª maravilha do mundo??"
2º Outra imagem era o Rui num restaurante a fazer o seguinte pedido: "Oh garçon, arranja-me aí uma dose de Presidente recheado com arroz de coentros (caso não tenhas entendido ele iria pedir Lulas recheadas)..."
3º Também era "légál", o Rui gozar um bocado com a vossa história, mas infelizmente, não vai dar porque não é fácil encontrá-la... Espera lá! Já sei... arranjamos um barco e o Rui veste-se de conquistador Português a desembarcar no posto 9 em ipanema gritando o seguinte: "quem sois vós minhas popozudas de fio dental?? e vós seus boiólas de sunga?? Que estaides a fazer assim vestidos na terra que eu descobri??? ide-vos vestir e de seguida ide trabalhar para os campos a apanhar cana de açúcar que é para isso que vocês servem!! (esta é show, não é Maitê??)
4º Para acabar, o Rui faz um discurso à frente da estátua do Pélé a dizer: "sabem para que é que este "preto" era bom?? para limpar os escarros que os vigaristas dos brasucas mandam para os lagos dos nossos mosteiros lá em Portugal!"
Vôcê curtiu a ideia Maitê??? Pensei que seria falta de respeito e de educação fazer uma coisa deste género de um país que não é o meu, mas afinal, é uma coisa normal como tu dizes.. é brincadeira.. isto há brincadeiras do carago (como se diz no norte cá da terra)!
Ah é verdade... muito importante...Depois vendemos isto à rede Globo e eles transmitem isto em horário nobre... Aposto que o Brasil vai ficar inundado em lágrimas de tanto rir!! Afinal de contas como tu disseste, o povo brasileiro, é muito brincalhão! De certeza que vai aceitar que um "manézinho" vá aí à tua terra gozar com a tua pátria!
Um beijo pá..
E aparece mais vezes cá em Portugal. Tenho uma brincadeira que adorava fazer contigo, mas não te conto agora... pronto está bem, eu conto... era esfregar 3 pasteis de nata (aqueles que tu comeste) na tua cara!! Deve ser mesmo o teu género de brincadeira... afinal de contas tu és tão bem humorada! É verdade, traz as tuas amigas do programa porque há pasteis para todas!!
Beijos pá
Frederico
Nota: Usei o nome de Rui de Carvalho sem qualquer desrespeito à sua pessoa, antes pelo contrário, é um símbolo do nosso país daí ser a pessoa exacta para ironizar esta situação.
Outra chamada de atenção que quero fazer, será o facto de usar a expressão "preto" no ponto 4º. não terá qualquer intenção racial subjacente ...será uma forma de ironizar a desplicência com que Maitê trata de alguns temas. Longe de mim querer magoar qualquer tipo de raça...
Acabei de ver o teu vídeo a pedir desculpa aqui à malta de Portugal!!
Tudo jóia miúda.. já vi que és uma garota "légál" e brincalhona, por isso, sei que não levas a mal se te tratar por tu...já somos amigos!!
Sabes que há uns anos atrás, quando te vi pela primeira vez, soube logo que tu tinhas dois avôs portugueses!! Essa tua beleza tinha de vir de algum lado né?
Neste momento sinto-me envergonhado de nós (Portugueses) termos ficado tão ofendidos com aquele documentário!! Afinal de contas, o pessoal brasuca é show de bola.. é sempre em festa!! Qual é o problema de um grupo de brasileiras brincarem e gozarem com "gajos" como o Camões e o Vasco da Gama, escarrar para um lago de um Mosteiro que é património mundial, deitar a baixo uma pessoa que não sabia resolver um problema no computador, que pelo que entendi, tu também não sabias resolver ... qual é o stress?? Na boa, tudo "légál", show de bola garota...
Sabes o que me lembrei???
Até era giro a malta combinar, tu falares com esse teu amigo camera man e fazemos o seguinte: Eu levo daqui o Rui de Carvalho (um conceituado actor aqui de Portugal) aí ao Brasil e a malta faz um filme caseiro com este guião:
1º Filmamos o Rui a mijar para os pés do Cristo Redentor e a fazer um V de Vitória como que a afirmar : "estou-te a mijar para os pés e tu não podes fechar os braços para me impedir... estás a ver quem manda ó 7ª maravilha do mundo??"
2º Outra imagem era o Rui num restaurante a fazer o seguinte pedido: "Oh garçon, arranja-me aí uma dose de Presidente recheado com arroz de coentros (caso não tenhas entendido ele iria pedir Lulas recheadas)..."
3º Também era "légál", o Rui gozar um bocado com a vossa história, mas infelizmente, não vai dar porque não é fácil encontrá-la... Espera lá! Já sei... arranjamos um barco e o Rui veste-se de conquistador Português a desembarcar no posto 9 em ipanema gritando o seguinte: "quem sois vós minhas popozudas de fio dental?? e vós seus boiólas de sunga?? Que estaides a fazer assim vestidos na terra que eu descobri??? ide-vos vestir e de seguida ide trabalhar para os campos a apanhar cana de açúcar que é para isso que vocês servem!! (esta é show, não é Maitê??)
4º Para acabar, o Rui faz um discurso à frente da estátua do Pélé a dizer: "sabem para que é que este "preto" era bom?? para limpar os escarros que os vigaristas dos brasucas mandam para os lagos dos nossos mosteiros lá em Portugal!"
Vôcê curtiu a ideia Maitê??? Pensei que seria falta de respeito e de educação fazer uma coisa deste género de um país que não é o meu, mas afinal, é uma coisa normal como tu dizes.. é brincadeira.. isto há brincadeiras do carago (como se diz no norte cá da terra)!
Ah é verdade... muito importante...Depois vendemos isto à rede Globo e eles transmitem isto em horário nobre... Aposto que o Brasil vai ficar inundado em lágrimas de tanto rir!! Afinal de contas como tu disseste, o povo brasileiro, é muito brincalhão! De certeza que vai aceitar que um "manézinho" vá aí à tua terra gozar com a tua pátria!
Um beijo pá..
E aparece mais vezes cá em Portugal. Tenho uma brincadeira que adorava fazer contigo, mas não te conto agora... pronto está bem, eu conto... era esfregar 3 pasteis de nata (aqueles que tu comeste) na tua cara!! Deve ser mesmo o teu género de brincadeira... afinal de contas tu és tão bem humorada! É verdade, traz as tuas amigas do programa porque há pasteis para todas!!
Beijos pá
Frederico
Nota: Usei o nome de Rui de Carvalho sem qualquer desrespeito à sua pessoa, antes pelo contrário, é um símbolo do nosso país daí ser a pessoa exacta para ironizar esta situação.
Outra chamada de atenção que quero fazer, será o facto de usar a expressão "preto" no ponto 4º. não terá qualquer intenção racial subjacente ...será uma forma de ironizar a desplicência com que Maitê trata de alguns temas. Longe de mim querer magoar qualquer tipo de raça...
ANA GOMES: PODEM CONTAR COM OPOSIÇÃO LEAL, CONSTRUTIVA MAS EXIGENTE!
Numas eleições com mais abstenção, apesar de ter conseguido mais votos do que João Soares em 2005, Ana Gomes perdeu as eleições para a grande coligação de direita.
Ana Gomes refere que “a partir de agora, já nada será como antes,” numa referência ao erro cometido pelo PS Sintra nos últimos quatro anos quando assumiu pelouros na Câmara Municipal de Sintra. Segundo a vereadora do Partido Socialista, os eleitos pelo PS farão uma “oposição leal, construtiva” e “exigente.”
Campanha custou 165.000 euros
Num exercício de transparência, a candidatura do PS Sintra divulgou o valor gasto na campanha: 165.000 euros. Ana Gomes refere que foi “uma campanha alegre mas séria, sem brindes, nem penduricalhos.” Desta forma e caso vencesse as eleições, o PS Sintra poderia dar a garantia de que não haveria “favores” ou “donativos” a retribuir a quem quer que fosse.
Ana Gomes refere que “a partir de agora, já nada será como antes,” numa referência ao erro cometido pelo PS Sintra nos últimos quatro anos quando assumiu pelouros na Câmara Municipal de Sintra. Segundo a vereadora do Partido Socialista, os eleitos pelo PS farão uma “oposição leal, construtiva” e “exigente.”
Campanha custou 165.000 euros
Num exercício de transparência, a candidatura do PS Sintra divulgou o valor gasto na campanha: 165.000 euros. Ana Gomes refere que foi “uma campanha alegre mas séria, sem brindes, nem penduricalhos.” Desta forma e caso vencesse as eleições, o PS Sintra poderia dar a garantia de que não haveria “favores” ou “donativos” a retribuir a quem quer que fosse.
FATIMA CAMPOS - FRONTALIDADE DA PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE MONTE ABRAÃO INCOMODA OPOSIÇÃO
Monte Abraão É uma das mais antigas povoações do concelho e uma das mais recentes freguesias, criada em 12 de Julho de 1997, com a divisão de Queluz. Actualmente, Monte Abraão tem mais de 40 mil habitantes
Frontalidade da presidente incomoda oposição
O debate entre os candidatos à Assembleia de Freguesia de Monte Abraão centrou-se na falta de investimento da Câmara, queixa da actual presidente, mas também no perfil da autarca, que a oposição acusa de “entrar a matar”. Fátima Campos não esconde as críticas à Câmara de Sintra, que acusa de desinvestir na freguesia. “Tenho feito tudo ao longo destes 12 anos para que mais coisas sejam feitas, mas a Câmara pouco apoio tem dado, o que lastimo”, diz. Para a presidente da Junta há uma política de “filhos e enteados” que deixa a freguesia sem centro comunitário, infantários e creches, casa da juventude, casa da cultura.Quanto às razões, a autarca arrisca as diferenças políticas e a sua frontalidade. “Já me têm dito que devia ser mais meiguinha, mas eu não fui eleita para isso. Não estou aqui para passar a mão pelo pêlo de ninguém, mas para denunciar o que não é feito e exigir o que quero para a freguesia”, exclama. Esta postura é criticada pela candidata socialdemocrata que defende mais diálogo. “Na política temos de ter uma postura de consenso e capacidade de diálogo, não podemos ‘entrar a matar’, como se diz na gíria”, afirma Ana Peixeiro.Para a candidata da Coligação Mais Sintra, “a presidente não teve essa capacidade e da forma como lidera nunca conseguirá nada”. Ana Peixeiro contesta a acusação de desinvestimento, dando exemplos como os arranjos exteriores ao 1.º de Maio, os novos parques de estacionamento, a escola básica e a iluminação pública, “obras que somam um milhão, trezentos e cinquenta mil euros”.Mas Fátima Campos lembra que “mal seria que a Câmara não fizesse esses pequenos trabalhos” e considera que “investimento não são uns estacionamentos em fim de mandato”.A CDU também atribui algumas dificuldades à postura da autarca, mas não desenvolve o assunto. “A forma personalizada da actual gestão não ajuda, mas não vamos entrar nessa discussão porque temos as nossas propostas”, afirma António Vilhena. O candidato da CDU salienta como prioritárias as áreas da segurança, com mais policiamento de proximidade e melhor iluminação, e a educação, onde aponta a falta de equipamentos. “Não há pré-primário em condições e as escolas estão esgotadas, mas esta análise é consensual entre todas as forças”, avança. A CDU pede também mais apoio ao comércio local, aos jovens e aos idosos, problemas que também preocupam o Bloco de Esquerda, que reforça as questões sociais e a pobreza. “O problema político essencial da freguesia não é o estilo de liderança. Quando analisamos os investimentos da Câmara chegamos à conclusão que são aquilo que os políticos gostam de fazer: a obra de fachada. Não se questiona se são importantes, a questão é que os programas basilares que poderiam determinar políticas locais estão na gaveta”, acusa Carlos Cerqueira.O BE “não tem soluções acabadas mas avança com a proposta de que seja feito um estudo para a criação de uma rede de amas que permita a ocupação de algumas mulheres desempregadas e a criação de uma loja e de um refeitório social”. Já Ana Peixeiro defende “melhor acção social, maior aposta nas escolas e no policiamento de proximidade”. A CDU acrescenta ainda a saúde e denuncia que a abertura das duas novas Unidades de Saúde Familiar de Massamá deixou utentes de Monte Abraão sem médico de família.Quanto ao conceito de cidade de Queluz, os candidatos lamentam a falta de entendimento entre freguesias. “Infelizmente nunca houve consenso, nem para as festas da cidade. Nós bem tentámos, mas cada um faz as suas comemorações no seu bairrinho”, afirma Fátima Campos. Para António Vilhena e Ana Peixeiro “é uma questão de poder pessoal entre os presidentes de Junta”, enquanto o BE reforça que “há uma falta de visão de alguns, como o presidente da Junta de Massamá, que não acredita na cidade”.Outro tema consensual é a alteração do limite da freguesia. “A Anta de Monte Abraão faz parte do nosso brasão e é o ex-líbris da cidade, mas inexplicavelmente está em Belas, que não lhe dá qualquer atenção”, afirma Fátima Campos. Aliás, a autarca denuncia que o local é usado como vazadouro, uma acusação partilhada pela CDU que diz ter assistido a despejos efectuados “por uma viatura de uma Junta de Freguesia”, sem revelar qual. Mas Fátima Campos não deixa dúvidas: “Foi a de Belas porque eu vi e já denunciei”, diz.Gastos com tribunal geram tensão O tema que encerrou o debate foi a linha de alta tensão, cuja contestação em tribunal ainda não terminou, assegura a presidente da Junta. “Não é uma guerra perdida, mas lamento que os nossos tribunais andem tão devagar”, diz a autarca. No entanto, a CDU e a Coligação Mais Sintra criticam o elevado custo financeiro da iniciativa. “Concordo com o princípio da intervenção da Junta, mas a forma como o tem feito não é correcta, porque vamos ter custos muito elevados”, receia António Vilhena.Embora também concorde com o princípio, Ana Peixeiro lamenta os custos e considera grave a acusação que Fátima Campos faz a Fernando Seara, que diz ter “mandado silenciar os outros presidentes de junta”. “Já se gastaram 40 mil euros e se a situação não tiver um bom resultado, é dinheiro que vai para o lixo”, acusa. A candidata considera também que “quando se faz frente a gigantes como a REN, que tem uma posição empresarial muito forte, não podemos armar-nos em heróis e devemos avançar com um grupo forte”, criticando assim a posição aparentemente isolada de Monte Abraão.Mas Fátima Campos explica que a freguesia está “em sintonia” com as juntas de São Marcos e Agualva e que “a única que não tem participado é a de Belas”. Quanto às críticas que fez a Seara, a autarca reitera-as. “Disse e volto a dizer. E grave é a Câmara não ter interferido”, remata. O BE, por seu lado, aponta algumas falhas na articulação com as populações afectadas, mas considera que o investimento no processo judicial “está a marcar o futuro da política da REN pelo país”.
Frontalidade da presidente incomoda oposição
O debate entre os candidatos à Assembleia de Freguesia de Monte Abraão centrou-se na falta de investimento da Câmara, queixa da actual presidente, mas também no perfil da autarca, que a oposição acusa de “entrar a matar”. Fátima Campos não esconde as críticas à Câmara de Sintra, que acusa de desinvestir na freguesia. “Tenho feito tudo ao longo destes 12 anos para que mais coisas sejam feitas, mas a Câmara pouco apoio tem dado, o que lastimo”, diz. Para a presidente da Junta há uma política de “filhos e enteados” que deixa a freguesia sem centro comunitário, infantários e creches, casa da juventude, casa da cultura.Quanto às razões, a autarca arrisca as diferenças políticas e a sua frontalidade. “Já me têm dito que devia ser mais meiguinha, mas eu não fui eleita para isso. Não estou aqui para passar a mão pelo pêlo de ninguém, mas para denunciar o que não é feito e exigir o que quero para a freguesia”, exclama. Esta postura é criticada pela candidata socialdemocrata que defende mais diálogo. “Na política temos de ter uma postura de consenso e capacidade de diálogo, não podemos ‘entrar a matar’, como se diz na gíria”, afirma Ana Peixeiro.Para a candidata da Coligação Mais Sintra, “a presidente não teve essa capacidade e da forma como lidera nunca conseguirá nada”. Ana Peixeiro contesta a acusação de desinvestimento, dando exemplos como os arranjos exteriores ao 1.º de Maio, os novos parques de estacionamento, a escola básica e a iluminação pública, “obras que somam um milhão, trezentos e cinquenta mil euros”.Mas Fátima Campos lembra que “mal seria que a Câmara não fizesse esses pequenos trabalhos” e considera que “investimento não são uns estacionamentos em fim de mandato”.A CDU também atribui algumas dificuldades à postura da autarca, mas não desenvolve o assunto. “A forma personalizada da actual gestão não ajuda, mas não vamos entrar nessa discussão porque temos as nossas propostas”, afirma António Vilhena. O candidato da CDU salienta como prioritárias as áreas da segurança, com mais policiamento de proximidade e melhor iluminação, e a educação, onde aponta a falta de equipamentos. “Não há pré-primário em condições e as escolas estão esgotadas, mas esta análise é consensual entre todas as forças”, avança. A CDU pede também mais apoio ao comércio local, aos jovens e aos idosos, problemas que também preocupam o Bloco de Esquerda, que reforça as questões sociais e a pobreza. “O problema político essencial da freguesia não é o estilo de liderança. Quando analisamos os investimentos da Câmara chegamos à conclusão que são aquilo que os políticos gostam de fazer: a obra de fachada. Não se questiona se são importantes, a questão é que os programas basilares que poderiam determinar políticas locais estão na gaveta”, acusa Carlos Cerqueira.O BE “não tem soluções acabadas mas avança com a proposta de que seja feito um estudo para a criação de uma rede de amas que permita a ocupação de algumas mulheres desempregadas e a criação de uma loja e de um refeitório social”. Já Ana Peixeiro defende “melhor acção social, maior aposta nas escolas e no policiamento de proximidade”. A CDU acrescenta ainda a saúde e denuncia que a abertura das duas novas Unidades de Saúde Familiar de Massamá deixou utentes de Monte Abraão sem médico de família.Quanto ao conceito de cidade de Queluz, os candidatos lamentam a falta de entendimento entre freguesias. “Infelizmente nunca houve consenso, nem para as festas da cidade. Nós bem tentámos, mas cada um faz as suas comemorações no seu bairrinho”, afirma Fátima Campos. Para António Vilhena e Ana Peixeiro “é uma questão de poder pessoal entre os presidentes de Junta”, enquanto o BE reforça que “há uma falta de visão de alguns, como o presidente da Junta de Massamá, que não acredita na cidade”.Outro tema consensual é a alteração do limite da freguesia. “A Anta de Monte Abraão faz parte do nosso brasão e é o ex-líbris da cidade, mas inexplicavelmente está em Belas, que não lhe dá qualquer atenção”, afirma Fátima Campos. Aliás, a autarca denuncia que o local é usado como vazadouro, uma acusação partilhada pela CDU que diz ter assistido a despejos efectuados “por uma viatura de uma Junta de Freguesia”, sem revelar qual. Mas Fátima Campos não deixa dúvidas: “Foi a de Belas porque eu vi e já denunciei”, diz.Gastos com tribunal geram tensão O tema que encerrou o debate foi a linha de alta tensão, cuja contestação em tribunal ainda não terminou, assegura a presidente da Junta. “Não é uma guerra perdida, mas lamento que os nossos tribunais andem tão devagar”, diz a autarca. No entanto, a CDU e a Coligação Mais Sintra criticam o elevado custo financeiro da iniciativa. “Concordo com o princípio da intervenção da Junta, mas a forma como o tem feito não é correcta, porque vamos ter custos muito elevados”, receia António Vilhena.Embora também concorde com o princípio, Ana Peixeiro lamenta os custos e considera grave a acusação que Fátima Campos faz a Fernando Seara, que diz ter “mandado silenciar os outros presidentes de junta”. “Já se gastaram 40 mil euros e se a situação não tiver um bom resultado, é dinheiro que vai para o lixo”, acusa. A candidata considera também que “quando se faz frente a gigantes como a REN, que tem uma posição empresarial muito forte, não podemos armar-nos em heróis e devemos avançar com um grupo forte”, criticando assim a posição aparentemente isolada de Monte Abraão.Mas Fátima Campos explica que a freguesia está “em sintonia” com as juntas de São Marcos e Agualva e que “a única que não tem participado é a de Belas”. Quanto às críticas que fez a Seara, a autarca reitera-as. “Disse e volto a dizer. E grave é a Câmara não ter interferido”, remata. O BE, por seu lado, aponta algumas falhas na articulação com as populações afectadas, mas considera que o investimento no processo judicial “está a marcar o futuro da política da REN pelo país”.
FATIMA CAMPOS - PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE MONTE ABRAÃO
Maria de Fátima Campos é presidente de Junta desde a criação da Junta de Freguesia de Monte Abraão.
Por lei, este é o último mandato a que poderá candidatar-se na Junta de Freguesia de Monte Abraão.
Fátima Campos referiu ao Público que já foi convidada para a candidatura a outras Juntas de Freguesia da cidade de Queluz, como Queluz ou Massamá, mas recusou. Embora apontada como potencial candidata à Câmara Municipal de Sintra, Fátima Campos referiu que os pôs “logo sossegadíssimos ao dizer que não queria ser mais nada além de presidente de junta, e só de Monte Abraão.”
Presidente de Junta a tempo inteiro
Fátima Campos é a única presidente de Junta de Freguesia da cidade de Queluz a tempo inteiro, e é portanto a mais activa da cidade de Queluz. A guerra contra as linhas de alta tensão perto das residências, a luta pela abertura das escolas em Monte Abraão ao fim-de-semana, auxílio das famílias das vítimas do Rio Jamor, as políticas sociais de Monte Abraão e as suas intervenções têm marcado o seu mandado, que em determinados momentos foram discordantes do PS.
Por lei, este é o último mandato a que poderá candidatar-se na Junta de Freguesia de Monte Abraão.
Fátima Campos referiu ao Público que já foi convidada para a candidatura a outras Juntas de Freguesia da cidade de Queluz, como Queluz ou Massamá, mas recusou. Embora apontada como potencial candidata à Câmara Municipal de Sintra, Fátima Campos referiu que os pôs “logo sossegadíssimos ao dizer que não queria ser mais nada além de presidente de junta, e só de Monte Abraão.”
Presidente de Junta a tempo inteiro
Fátima Campos é a única presidente de Junta de Freguesia da cidade de Queluz a tempo inteiro, e é portanto a mais activa da cidade de Queluz. A guerra contra as linhas de alta tensão perto das residências, a luta pela abertura das escolas em Monte Abraão ao fim-de-semana, auxílio das famílias das vítimas do Rio Jamor, as políticas sociais de Monte Abraão e as suas intervenções têm marcado o seu mandado, que em determinados momentos foram discordantes do PS.
FATIMA CAMPOS - VAMOS LIMPAR PORTUGAL
FATIMA CAMPOS - Vamos salvar a Anta de Monte Abraão
ana gomes comentou o grupo 'Queluz-Monte Abraão' de Fátima Campos
Alinho na limpeza da Anta. Indecoroso o estado de lixeira em que a Câmara Municipal de Sintra e a Junta de Freguesia de Belas deixaram transformaram este monumento nacional! Nada como deitarmos mãos à obra, em acto de cidadania.
ana gomes comentou o grupo 'Queluz-Monte Abraão' de Fátima Campos
Alinho na limpeza da Anta. Indecoroso o estado de lixeira em que a Câmara Municipal de Sintra e a Junta de Freguesia de Belas deixaram transformaram este monumento nacional! Nada como deitarmos mãos à obra, em acto de cidadania.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
POEMA À EDUCA
Empresa municipal de gestão
Deixa os ratos nas escolas
E os móveis no porão
Excelente administração
No meio de tanta bagunça
Vamos rir até mais não
Regressam justiceiros
Para nunca mais descansar
os Canelas e Monteiros
Ainda falta a secretária
Que não sabendo português
Foi eleita pelos três
Em Sabugo nem se fala
De auditoria feita pela price
Porque é tudo muito nice
Vamos lá adjudicar
À empresa Arquiprom
Diz a Secretária que é bombom
A Gertal sem consórcio
Vai fazendo as refeições
Foi um excelente negócio
Os precários são para monitores
É que existe sempre emprego
Para filhas de directores
Companheiros até breve
Assunto não nos faltará
Isto promete, promete
Deixa os ratos nas escolas
E os móveis no porão
Excelente administração
No meio de tanta bagunça
Vamos rir até mais não
Regressam justiceiros
Para nunca mais descansar
os Canelas e Monteiros
Ainda falta a secretária
Que não sabendo português
Foi eleita pelos três
Em Sabugo nem se fala
De auditoria feita pela price
Porque é tudo muito nice
Vamos lá adjudicar
À empresa Arquiprom
Diz a Secretária que é bombom
A Gertal sem consórcio
Vai fazendo as refeições
Foi um excelente negócio
Os precários são para monitores
É que existe sempre emprego
Para filhas de directores
Companheiros até breve
Assunto não nos faltará
Isto promete, promete
ANA GOMES
Apesar da derrota que ontem sofri nas eleições autárquicas de Sintra, quero afirmar que valeu a pena a campanha do PS que eu tive a honra de encabeçar. Por Sintra e, sobretudo, pelos sintrenses.
Valeu a pena ter trazido à discussão pública o balanço da governação de Sintra, contrariando esforços para o abafar, somados à actual irrelevância de Sintra no contexto político nacional.
Irrelevância perceptível na singularidade de Sintra - o concelho mais populoso do país e o segundo em número de eleitores - não ter sequer merecido aos media a publicação de uma sondagem.
Esforços perpceptíveis no facto de os dois únicos debates televisionados, em cadeias que se regem por “shares” de audiências, terem sido remetidos para canais por cabo (TVI-24 e RTP-N) e espartilhados em menos de uma hora. E, ainda, na circunstância de algumas das raras reportagens de rádio ou televisão feitas sobre a minha campanha no terreno não terem sido emitidas ou terem cortado registos de populares que criticavam a gestão camarária.
E que dizer das denúncias concretas que fizemos sobre procedimentos questionáveis, obras interrompidas com prejuízo para Câmara e munícipes, casos de gestão danosa de dinheiros municipais que não suscitaram qualquer interesse aos media?
Sem falar nas 24 audições públicas organizadas pela nossa candidatura em todas as freguesias do Concelho, desde Julho, que não mereceram a menor cobertura mediática.
Apesar de tudo, valeu a pena alertar para a falta de rumo estratégico na governação de Sintra, contrapondo propostas concretas através do Programa realista, coerente e com visão para o futuro que a candidatura do PS apresentou.
Valeu a pena, ainda, dar expressão aos sintrenses que não se resignam a uma governação autárquica assente na amálgama de projectos diferentes e no expediente da co-responsabilização de todos - e, portanto, na prática, da desresponsabilização de quem efectivamente manda - a pretexto de “abrangência política”.
Valeu a pena ver já, mesmo durante a campanha eleitoral, resultados da pressão socialista na resolução de problemas ou na concretização de promessas há muito por cumprir por parte do Executivo da “Coligação Mais Sintra”: à medida que o nosso site de campanha “Por Sintra. Por Si” dava conta dos contactos que efectuávamos e das queixas que registávamos, os representantes camarários corriam atrás.
Fico-me por três significativos exemplos:
- A 27 de Julho visitamos o Grupo de Teatro Chão d’Oliva e notamos que esperava apoio da Câmara para alargar as suas instalações à moradia contígua à Casa de Teatro de Sintra. Em Setembro, durante a campanha eleitoral, foi anunciada a concretização deste apoio por parte da CM Sintra.
- A 20 de Agosto visitamos a APADP - Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos, em Agualva - e notamos a queixa de que o SMAS não isentava aquela instituição da taxa de água. Dias depois, a 27 de Agosto, a CMS anunciava entregar à APADP soma equivalente ao pagamento em causa, a título de apoio.
- A 8 de Outubro percorremos a pé a zona de Fitares, Rio de Mouro, registando queixas e interrogações dos moradores sobre o encerramento do complexo de piscinas desde 2008. No jantar final de campanha da “Coligação Mais Sintra”, a 9 de Outubro, foi anunciado que a CMS acabava de adquirir o complexo de Fitares.
Independentemenmte do bem-fundado processual destes gestos apressados, regozija-nos que a visibilidade dada a estes problemas pela candidatura do PS tenha levado a CMS a, finalmente, correr a resolvê-los.
Valeu a pena, ainda, esta campanha eleitoral do PS, porque a partir de agora já nada será como antes, em Sintra.
Os sintrenses e o Executivo camarário podem contar com a oposição leal, construtiva, mas exigente e atenta por parte dos eleitos pelo PS. Uma oposição que estará no terreno a ouvir e a fiscalizar, a pedir contas públicamente e a apresentar propostas alternativas.
Eu e os socialistas eleitos para a vereação camarária de Sintra empenhar-nos-emos em corresponder à confiança e à esperança dos que em nós votaram. Vamos cumprir, com rigor e seriedade, o papel da oposição responsável de que também se faz uma governação realmente democrática.
Valeu a pena ter trazido à discussão pública o balanço da governação de Sintra, contrariando esforços para o abafar, somados à actual irrelevância de Sintra no contexto político nacional.
Irrelevância perceptível na singularidade de Sintra - o concelho mais populoso do país e o segundo em número de eleitores - não ter sequer merecido aos media a publicação de uma sondagem.
Esforços perpceptíveis no facto de os dois únicos debates televisionados, em cadeias que se regem por “shares” de audiências, terem sido remetidos para canais por cabo (TVI-24 e RTP-N) e espartilhados em menos de uma hora. E, ainda, na circunstância de algumas das raras reportagens de rádio ou televisão feitas sobre a minha campanha no terreno não terem sido emitidas ou terem cortado registos de populares que criticavam a gestão camarária.
E que dizer das denúncias concretas que fizemos sobre procedimentos questionáveis, obras interrompidas com prejuízo para Câmara e munícipes, casos de gestão danosa de dinheiros municipais que não suscitaram qualquer interesse aos media?
Sem falar nas 24 audições públicas organizadas pela nossa candidatura em todas as freguesias do Concelho, desde Julho, que não mereceram a menor cobertura mediática.
Apesar de tudo, valeu a pena alertar para a falta de rumo estratégico na governação de Sintra, contrapondo propostas concretas através do Programa realista, coerente e com visão para o futuro que a candidatura do PS apresentou.
Valeu a pena, ainda, dar expressão aos sintrenses que não se resignam a uma governação autárquica assente na amálgama de projectos diferentes e no expediente da co-responsabilização de todos - e, portanto, na prática, da desresponsabilização de quem efectivamente manda - a pretexto de “abrangência política”.
Valeu a pena ver já, mesmo durante a campanha eleitoral, resultados da pressão socialista na resolução de problemas ou na concretização de promessas há muito por cumprir por parte do Executivo da “Coligação Mais Sintra”: à medida que o nosso site de campanha “Por Sintra. Por Si” dava conta dos contactos que efectuávamos e das queixas que registávamos, os representantes camarários corriam atrás.
Fico-me por três significativos exemplos:
- A 27 de Julho visitamos o Grupo de Teatro Chão d’Oliva e notamos que esperava apoio da Câmara para alargar as suas instalações à moradia contígua à Casa de Teatro de Sintra. Em Setembro, durante a campanha eleitoral, foi anunciada a concretização deste apoio por parte da CM Sintra.
- A 20 de Agosto visitamos a APADP - Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos, em Agualva - e notamos a queixa de que o SMAS não isentava aquela instituição da taxa de água. Dias depois, a 27 de Agosto, a CMS anunciava entregar à APADP soma equivalente ao pagamento em causa, a título de apoio.
- A 8 de Outubro percorremos a pé a zona de Fitares, Rio de Mouro, registando queixas e interrogações dos moradores sobre o encerramento do complexo de piscinas desde 2008. No jantar final de campanha da “Coligação Mais Sintra”, a 9 de Outubro, foi anunciado que a CMS acabava de adquirir o complexo de Fitares.
Independentemenmte do bem-fundado processual destes gestos apressados, regozija-nos que a visibilidade dada a estes problemas pela candidatura do PS tenha levado a CMS a, finalmente, correr a resolvê-los.
Valeu a pena, ainda, esta campanha eleitoral do PS, porque a partir de agora já nada será como antes, em Sintra.
Os sintrenses e o Executivo camarário podem contar com a oposição leal, construtiva, mas exigente e atenta por parte dos eleitos pelo PS. Uma oposição que estará no terreno a ouvir e a fiscalizar, a pedir contas públicamente e a apresentar propostas alternativas.
Eu e os socialistas eleitos para a vereação camarária de Sintra empenhar-nos-emos em corresponder à confiança e à esperança dos que em nós votaram. Vamos cumprir, com rigor e seriedade, o papel da oposição responsável de que também se faz uma governação realmente democrática.
ANA GOMES - Quem é?
Ana Gomes, 52 anos, Defensora Licenciada em Direito, tem o curso de Direito Comunitário e o curso do "Institut International des Droits de l'Homme" (Estrasburgo, 1989). Depois de uma longa carreira diplomática, em que representou o Governo Português em diversos locais (ONU, Tóquio, Londres, Médio Oriente, Jacarta, etc.), desempenha neste momento as funções de deputada no Parlamento Europeu, em representação do Partido Socialista.
Biografia
Deputada ao Parlamento Europeu, desde Julho de 2004 e re-eleita em Julho 2009.Entre 2004 e 2009, foi Membro efectivo da Comissão Parlamentar dos Assuntos Externos, vice-presidente e coordenadora do Grupo do PSE para a Subcomissão Parlamentar de Segurança e Defesa. Fez também parte da Comissão do Desenvolvimento, da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros, da Delegação à Assembleia Parlamentar Paritária ACP (África, Caraíbas e Pacífico)- UE, da Delegação para as Relações com os EUA e da Delegação para as Relações com a Assembleia Parlamentar da NATO. Em 2008 foi eleita “Activista do Ano” pelos deputados europeus.Iniciou a sua actividade política nos CLACs - Comités de Luta Anti-Colonial (1972-74), militou no MRPP (1974/76) e aderiu ao Partido Socialista em 18 de Março de 2002. Eleita para a Comissão Nacional, Comissão Política e Secretariado Nacional do PS em Novembro de 2002, desempenhou funções de Secretária para as Relações Internacionais de Fevereiro de 2003 a Outubro de 2004. Integra a Comissão Política da Concelhia de Sintra do PS.É membro da Associação Sindical dos Diplomatas e da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional.Licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa (Universidade Clássica) em 1979.Admitida por concurso público na carreira diplomática em 1980, desempenhou funções na Assessoria Diplomática do Presidente Ramalho Eanes (83/86) e em Genebra (ONU), Tóquio, Londres, Nova Iorque (ONU) e Jacarta, onde serviu como Embaixadora de Portugal (99/2003).Agraciada com a Grã-Cruz de Cristo em 2000, pelo Presidente Jorge Sampaio.Em 1999 foi distinguida com o Prémio “Direitos Humanos” da Assembleia da República, o Prémio “Personalidade do Ano” do Semanário “Expresso” e o Prémio “Política” da Associação de Correspondentes Estrangeiros em Portugal.Em 1989 recebeu o Prémio “Direitos Humanos” das ONGs acreditadas em Genebra. Nasceu em Lisboa, a 9 de Fevereiro de 1954.
É casada, mãe e avó.
Biografia
Deputada ao Parlamento Europeu, desde Julho de 2004 e re-eleita em Julho 2009.Entre 2004 e 2009, foi Membro efectivo da Comissão Parlamentar dos Assuntos Externos, vice-presidente e coordenadora do Grupo do PSE para a Subcomissão Parlamentar de Segurança e Defesa. Fez também parte da Comissão do Desenvolvimento, da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros, da Delegação à Assembleia Parlamentar Paritária ACP (África, Caraíbas e Pacífico)- UE, da Delegação para as Relações com os EUA e da Delegação para as Relações com a Assembleia Parlamentar da NATO. Em 2008 foi eleita “Activista do Ano” pelos deputados europeus.Iniciou a sua actividade política nos CLACs - Comités de Luta Anti-Colonial (1972-74), militou no MRPP (1974/76) e aderiu ao Partido Socialista em 18 de Março de 2002. Eleita para a Comissão Nacional, Comissão Política e Secretariado Nacional do PS em Novembro de 2002, desempenhou funções de Secretária para as Relações Internacionais de Fevereiro de 2003 a Outubro de 2004. Integra a Comissão Política da Concelhia de Sintra do PS.É membro da Associação Sindical dos Diplomatas e da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional.Licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa (Universidade Clássica) em 1979.Admitida por concurso público na carreira diplomática em 1980, desempenhou funções na Assessoria Diplomática do Presidente Ramalho Eanes (83/86) e em Genebra (ONU), Tóquio, Londres, Nova Iorque (ONU) e Jacarta, onde serviu como Embaixadora de Portugal (99/2003).Agraciada com a Grã-Cruz de Cristo em 2000, pelo Presidente Jorge Sampaio.Em 1999 foi distinguida com o Prémio “Direitos Humanos” da Assembleia da República, o Prémio “Personalidade do Ano” do Semanário “Expresso” e o Prémio “Política” da Associação de Correspondentes Estrangeiros em Portugal.Em 1989 recebeu o Prémio “Direitos Humanos” das ONGs acreditadas em Genebra. Nasceu em Lisboa, a 9 de Fevereiro de 1954.
É casada, mãe e avó.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
FATIMA CAMPOS - UM BEM-HAJA
Boa tarde Sra. Presidente e Cara amiga,
Serve a presente para, formalmente, lhe apresentar as minhas felicitações pessoais pelo estrondoso resultado eleitoral que obteve, pois trata-se acima de tudo de uma Vitória pessoal, nos resultados obtidos para a sua Junta de Freguesia. Foi uma vitória, consubstanciada numa alargada maioria absoluta, que é o corolário do esforço, empenho, vontade, dedicação e espírito de serviço, manifestado ao longo dos anos para com a população da freguesia de Monte Abraão. É acima de tudo, o reconhecimento e tributo que essa população lhe presta, depositando toda a confiança em si e no seu programa para os próximos 4 anos. Faça o favor, de continuar a contar com todo o meu apoio e empenho, para tudo que possa estar ao meu alcance. Conte comigo!Quanto aos resultados do concelho e relativamente ao PS, julgo que foram bastante positivos, pois não se verificou a perda de votos, mandatos ou lugares, antes pelo contrário. É muito difícil, para quem quer que seja, enfrentar uma candidatura que tem semanalmente, no mínimo, cerca de hora e meia de imagem em televisão e uma permanência assídua e também semanal, ou da sua “cara metade” nas publicações “cor de rosa”, de âmbito nacional. Se aliarmos a tudo isto as práticas “caciquistas” perante determinado eleitorado, não serão necessários mais nenhuns ingredientes para ter uma vitória assegurada, mesmo antes de ser sufragada. O “povo” continua a deixar-se “manipular” pelos “fazedores de opinião” (“media”; comentadores habituais, etc., etc..). É a realidade e o país que temos!!! Só uma verdadeira política de ordenamento do território, através da Regionalização e consequente diminuição das actuais competências dos municípios, para além da redução do número destas estruturas locais, acabando também com os “Distritos” e, neste caso, com a figura dos Governadores Civis e também (há que discutir bem!) com as Juntas de Freguesia. Tudo isto deve ser colocado “à discussão”, tão breve quanto possível, sob pena de estarmos, todos, directa e indirectamente, a contribuir para o aniquilamento da Democracia, pois a manutenção do actual sistema, leva a que, cada vez mais, os “medíocres” e similares, que só sabem viver à custa da política, se instalem, cada vez mais, nos diferentes níveis de exercício do “poder” . Influenciando negativamente, tudo e todos! Temos de reagir, de forma firme e decidida! A Dra. Ana Gomes, não pode “baixar os braços”, pois o “trabalho” que a espera, ainda agora começou. Temos a obrigação de lhe demonstrar que não vai estar sozinha, nas lutas e desafios que se avizinham. Se não foi agora que se obtiveram os resultados pretendidos, há que preparar tudo e, trabalhar com muito afinco, para que os mesmos sejam atingidos daqui a 4 anos.Peço imensa desculpa por toda esta “prosa”! Não é apenas um desabafo! É sobretudo, uma manifestação de intenção e também de apoio.
Bem-haja, Sra. Presidente!
Serve a presente para, formalmente, lhe apresentar as minhas felicitações pessoais pelo estrondoso resultado eleitoral que obteve, pois trata-se acima de tudo de uma Vitória pessoal, nos resultados obtidos para a sua Junta de Freguesia. Foi uma vitória, consubstanciada numa alargada maioria absoluta, que é o corolário do esforço, empenho, vontade, dedicação e espírito de serviço, manifestado ao longo dos anos para com a população da freguesia de Monte Abraão. É acima de tudo, o reconhecimento e tributo que essa população lhe presta, depositando toda a confiança em si e no seu programa para os próximos 4 anos. Faça o favor, de continuar a contar com todo o meu apoio e empenho, para tudo que possa estar ao meu alcance. Conte comigo!Quanto aos resultados do concelho e relativamente ao PS, julgo que foram bastante positivos, pois não se verificou a perda de votos, mandatos ou lugares, antes pelo contrário. É muito difícil, para quem quer que seja, enfrentar uma candidatura que tem semanalmente, no mínimo, cerca de hora e meia de imagem em televisão e uma permanência assídua e também semanal, ou da sua “cara metade” nas publicações “cor de rosa”, de âmbito nacional. Se aliarmos a tudo isto as práticas “caciquistas” perante determinado eleitorado, não serão necessários mais nenhuns ingredientes para ter uma vitória assegurada, mesmo antes de ser sufragada. O “povo” continua a deixar-se “manipular” pelos “fazedores de opinião” (“media”; comentadores habituais, etc., etc..). É a realidade e o país que temos!!! Só uma verdadeira política de ordenamento do território, através da Regionalização e consequente diminuição das actuais competências dos municípios, para além da redução do número destas estruturas locais, acabando também com os “Distritos” e, neste caso, com a figura dos Governadores Civis e também (há que discutir bem!) com as Juntas de Freguesia. Tudo isto deve ser colocado “à discussão”, tão breve quanto possível, sob pena de estarmos, todos, directa e indirectamente, a contribuir para o aniquilamento da Democracia, pois a manutenção do actual sistema, leva a que, cada vez mais, os “medíocres” e similares, que só sabem viver à custa da política, se instalem, cada vez mais, nos diferentes níveis de exercício do “poder” . Influenciando negativamente, tudo e todos! Temos de reagir, de forma firme e decidida! A Dra. Ana Gomes, não pode “baixar os braços”, pois o “trabalho” que a espera, ainda agora começou. Temos a obrigação de lhe demonstrar que não vai estar sozinha, nas lutas e desafios que se avizinham. Se não foi agora que se obtiveram os resultados pretendidos, há que preparar tudo e, trabalhar com muito afinco, para que os mesmos sejam atingidos daqui a 4 anos.Peço imensa desculpa por toda esta “prosa”! Não é apenas um desabafo! É sobretudo, uma manifestação de intenção e também de apoio.
Bem-haja, Sra. Presidente!
FATIMA CAMPOS - O TRABALHO COMPENSA
Regozijo e estímulo. São as duas palavras que resumem os resultados das últimas eleições autárquicas em Monte Abraão para a equipa que lidero.
A primeira tem, obviamente, a ver com a satisfação pelo reconhecimento do trabalho realizado nos últimos 12 anos, em particular no último mandato. A segunda é já um olhar para o futuro desta Freguesia, que queremos de qualidade para todos.
Nas eleições de dia 11 de Outubro, a lista do PS conseguiu o seu melhor resultado de sempre: maior número de votos, maior percentagem relativa, maior número de mandatos, maior diferença para a segunda força política mais votada! Fomos a única força política a registar um crescimento no número de pessoas que acreditam no nosso projecto.
É justo dizer que, em Monte Abraão, os anos trazem ainda maior reconhecimento em vez de desgaste entre quem exerce o poder e quem o elege. Tal como é uma honra poder ter a confiança dos eleitores de Monte Abraão, a quem muito agradeço e convoco para um trabalho conjunto, que não exclua ninguém.
Estes resultados não podem, também, deixar de ser interpretados como uma justa penalização de uma certa forma de fazer política, que se apoia na mentira e utiliza as estratégias mais rasteiras. Refiro-me à utilizada pela “Coligação Mais Sintra” e pelo PCP-PEV, e em especial (mas não exclusivamente) ao lamentável episódio dos panfletos enganadores entregues no último dia de campanha eleitoral. Saibamos aprender com a democracia!
Sublinho que conto com todos e cada um dos 13 eleitos para fazer progredir Monte Abraão e melhorar a vida dos seus moradores, trabalhadores ou simples frequentadores.
Obrigado pela confiança e participação. Vamos ao trabalho. Por Monte Abraão. Por si!
Fátima CamposPresidente da JF Monte Abraão
A primeira tem, obviamente, a ver com a satisfação pelo reconhecimento do trabalho realizado nos últimos 12 anos, em particular no último mandato. A segunda é já um olhar para o futuro desta Freguesia, que queremos de qualidade para todos.
Nas eleições de dia 11 de Outubro, a lista do PS conseguiu o seu melhor resultado de sempre: maior número de votos, maior percentagem relativa, maior número de mandatos, maior diferença para a segunda força política mais votada! Fomos a única força política a registar um crescimento no número de pessoas que acreditam no nosso projecto.
É justo dizer que, em Monte Abraão, os anos trazem ainda maior reconhecimento em vez de desgaste entre quem exerce o poder e quem o elege. Tal como é uma honra poder ter a confiança dos eleitores de Monte Abraão, a quem muito agradeço e convoco para um trabalho conjunto, que não exclua ninguém.
Estes resultados não podem, também, deixar de ser interpretados como uma justa penalização de uma certa forma de fazer política, que se apoia na mentira e utiliza as estratégias mais rasteiras. Refiro-me à utilizada pela “Coligação Mais Sintra” e pelo PCP-PEV, e em especial (mas não exclusivamente) ao lamentável episódio dos panfletos enganadores entregues no último dia de campanha eleitoral. Saibamos aprender com a democracia!
Sublinho que conto com todos e cada um dos 13 eleitos para fazer progredir Monte Abraão e melhorar a vida dos seus moradores, trabalhadores ou simples frequentadores.
Obrigado pela confiança e participação. Vamos ao trabalho. Por Monte Abraão. Por si!
Fátima CamposPresidente da JF Monte Abraão
sábado, 10 de outubro de 2009
FERNANDO SEARA - DESESPERO DE ÚLTIMA HORA
ÚLTIMA BOMBA... DESESPERO DE FERNANDO SEARA
No final do dia 9 de Outubro, último dia de campanha eleitoral, Fernando Seara acorda aquisição de Complexo Desportivo de Fitares e divulga, apressadamente, para ganhar votos de utentes à última hora. Vale tudo nesta campanha eleitoral e haja dinheiro na Câmara Municipal de Sintra para estes devaneios.
Falta esclarecer quanto é que os contribuintes vão pagar por esse cancro... não é só o valor de aquisição das instalações, mas o valor para realizar as obras necessárias à recuperação do edifício para abertura ao público. Para quem não saiba, o edifício do Complexo Desportivo de Fitares tem erros de estrutura que o tornam desadequado para a utilização das piscinas, acarretando elevados custos de manutenção. Mas não faz mal porque... Fernando Seara não está preocupado com os prejuízos da EDUCA.
Falta esclarecer porque é que só após um ano de encerramento do referido Complexo é que o Presidente de Câmara se preocupa com essa questão... acordou agora? Desespero de última hora?
Não me parece que os sintrenses, os munícipes, os utentes, os funcionários, os eleitores, após 8 anos de mandato do Sr. Presidente de Câmara sem obra realizada, venham agora a mudar a opinião de voto com os desesperos de última hora!
REFLEXÃO
No final do dia 9 de Outubro, último dia de campanha eleitoral, Fernando Seara acorda aquisição de Complexo Desportivo de Fitares e divulga, apressadamente, para ganhar votos de utentes à última hora. Vale tudo nesta campanha eleitoral e haja dinheiro na Câmara Municipal de Sintra para estes devaneios.
Falta esclarecer quanto é que os contribuintes vão pagar por esse cancro... não é só o valor de aquisição das instalações, mas o valor para realizar as obras necessárias à recuperação do edifício para abertura ao público. Para quem não saiba, o edifício do Complexo Desportivo de Fitares tem erros de estrutura que o tornam desadequado para a utilização das piscinas, acarretando elevados custos de manutenção. Mas não faz mal porque... Fernando Seara não está preocupado com os prejuízos da EDUCA.
Falta esclarecer porque é que só após um ano de encerramento do referido Complexo é que o Presidente de Câmara se preocupa com essa questão... acordou agora? Desespero de última hora?
Não me parece que os sintrenses, os munícipes, os utentes, os funcionários, os eleitores, após 8 anos de mandato do Sr. Presidente de Câmara sem obra realizada, venham agora a mudar a opinião de voto com os desesperos de última hora!
REFLEXÃO
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
FERNANDO SEARA - CARTA ESCANDALOSA AOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCA
Hoje, o Sr. Presidente da CMS, Fernando Seara, dirigiu-se pessoalmente aos funcionários da Educa (apesar de ter sido presidente desta mesma EEM, por duas vezes ao longo destes oito anos, só fez uma única reunião com os funcionários da sede, o ano passado, para os intimidar, ameaçar e lembrar, que desconhecia eleições intercalares e que ainda era o Presidente da Câmara! Tudo, devido a uma tal carta escrita por uns "JUSTICEIROS", que desconhecemos o conteudo da mesma, que lhe foi dirigida). Hoje, o motivo não foi intimidar/ameaçar, mas lembrar que Domingo hà ELEIÇÕS! O sr. Presidente Feranando Seara, entregou-nos em mão própria, fotocópia de uma carta, escrita á pressa, até se esqueceu de formatar o texto. Esta atitude, vem na sequência de ontem, a equipa da Ilustre Candidata à nossa Câmara, Dra. Ana Gomes.
Mais chocante, foi o conteúdo dessa mesma carta! e vou reproduzi-la:
Estimada Equipa,
Orgulho-me da confiança que sempre recebemos dos sintrenses.
Criámos uma relação estreita, de proximidade e de verdade.
Solidificámos laços de afecto feitosde oito anos de trabalho, de conhecimento e de solidariedade.
O Municipio está diferente. É a casa mãe de muitas comunidades que nele habitam e que nele se reencontram, buscando em Sintra uma nova razão de identidade e de pertença.
É a casa todas e todos que a Sintra se dedicaram, com paixão e esforço, abnegação e alegria, em todos os serviços da autarquia e nas empresas municipais, dando mostras ímpares de um sentido de serviço público e profissionalismo que é exemplo para muitos em Portugal.
Exalto a obra que iniciámos em conjunto, todos nós, para transformar a Câmara num ponto de convergência, de união e de solidariedade entre todos os sintrenses, independentemente das suas origens, dos seus credos, das suas opções políticas e até das suas nacionalidades.
No final deste ciclo e quem sabe, no início de um novo, tenho de fazer a justa homenagem a este grupo de pessoas excepcional, com quem tive o previlégio de trabalhar epartilhar momentos únicos e inesquecíveis. E dizer-vos, do fundo do coração: Bem hajam!
Contem comigo como sempre contei convosco!
Afectosamente,
fotocópia da assinatura
ESCANDALOSO!!!
Momentos inesqueciveis???? deve estar a referir-se à tal reunião ameaçadora.. (Foi a única reunião em 8 anos)
Relação estreita de proximidade e de verdade???? escorraçar pessoas e admnistradores... nunca assisti a um momento dessa cumplicidade!
Laços de afecto???? Quando?? Com quem???
Sintra é a nossa casa??? a minha casa está limpa! está arrumada!! Tem manutenções para a manter em bom estado!! A minha casa está bem governada e gerida!! AGORA O CONCELHO EM QUE A MINHA CASA ESTÁ IMPLANTADA, ESTÁ COMPLETAMENTE DE PANTANAS!!
EXALTAR AS ORIGENS E NACIONALIDADES PARECE UMA ATITUDE CAMUFLADA DE RACISMO OU XENOFOBIA!! E as tantas até não é!! É SÓ MAIS UMA ESTRATÉGIA, TENDO EM CONTA QUE A ALGUMAS FREGUESIAS DO CONCELHO, TÊM UM ELEVADO NÚMERO DE HABITANTES AFRICANOS E DE ORIGEM AFRICANA!
ESSES MESMOS HABITANTES SÃO SINTRENSES!!! Não há cor, não hà origens! SÃO SINTRENSES!!!
FAZER UMA HOMENAGEM AOS FUNCIONÁRIOS.... Fica na tal pasta, do que se diz que faz, e nunca se faz!!!
DO FUNDO DO CORAÇÃO... NÓS PRECISAMOS É DE UM BOM CÉREBRO!!!
AFECTUOSAMENTE.... (Não comento mais!!!!)
CONCLUSÃO: ESTA MISSIVA É UM VERDADEIRO CALDEIRÃO DE FALSIDADE E HIPOCRISIA!!!
Mais chocante, foi o conteúdo dessa mesma carta! e vou reproduzi-la:
Estimada Equipa,
Orgulho-me da confiança que sempre recebemos dos sintrenses.
Criámos uma relação estreita, de proximidade e de verdade.
Solidificámos laços de afecto feitosde oito anos de trabalho, de conhecimento e de solidariedade.
O Municipio está diferente. É a casa mãe de muitas comunidades que nele habitam e que nele se reencontram, buscando em Sintra uma nova razão de identidade e de pertença.
É a casa todas e todos que a Sintra se dedicaram, com paixão e esforço, abnegação e alegria, em todos os serviços da autarquia e nas empresas municipais, dando mostras ímpares de um sentido de serviço público e profissionalismo que é exemplo para muitos em Portugal.
Exalto a obra que iniciámos em conjunto, todos nós, para transformar a Câmara num ponto de convergência, de união e de solidariedade entre todos os sintrenses, independentemente das suas origens, dos seus credos, das suas opções políticas e até das suas nacionalidades.
No final deste ciclo e quem sabe, no início de um novo, tenho de fazer a justa homenagem a este grupo de pessoas excepcional, com quem tive o previlégio de trabalhar epartilhar momentos únicos e inesquecíveis. E dizer-vos, do fundo do coração: Bem hajam!
Contem comigo como sempre contei convosco!
Afectosamente,
fotocópia da assinatura
ESCANDALOSO!!!
Momentos inesqueciveis???? deve estar a referir-se à tal reunião ameaçadora.. (Foi a única reunião em 8 anos)
Relação estreita de proximidade e de verdade???? escorraçar pessoas e admnistradores... nunca assisti a um momento dessa cumplicidade!
Laços de afecto???? Quando?? Com quem???
Sintra é a nossa casa??? a minha casa está limpa! está arrumada!! Tem manutenções para a manter em bom estado!! A minha casa está bem governada e gerida!! AGORA O CONCELHO EM QUE A MINHA CASA ESTÁ IMPLANTADA, ESTÁ COMPLETAMENTE DE PANTANAS!!
EXALTAR AS ORIGENS E NACIONALIDADES PARECE UMA ATITUDE CAMUFLADA DE RACISMO OU XENOFOBIA!! E as tantas até não é!! É SÓ MAIS UMA ESTRATÉGIA, TENDO EM CONTA QUE A ALGUMAS FREGUESIAS DO CONCELHO, TÊM UM ELEVADO NÚMERO DE HABITANTES AFRICANOS E DE ORIGEM AFRICANA!
ESSES MESMOS HABITANTES SÃO SINTRENSES!!! Não há cor, não hà origens! SÃO SINTRENSES!!!
FAZER UMA HOMENAGEM AOS FUNCIONÁRIOS.... Fica na tal pasta, do que se diz que faz, e nunca se faz!!!
DO FUNDO DO CORAÇÃO... NÓS PRECISAMOS É DE UM BOM CÉREBRO!!!
AFECTUOSAMENTE.... (Não comento mais!!!!)
CONCLUSÃO: ESTA MISSIVA É UM VERDADEIRO CALDEIRÃO DE FALSIDADE E HIPOCRISIA!!!
ANA GOMES - CARTA AOS FUNCIONÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL
A equipa da Ilustre Candidata à nossa Câmara, Dra. Ana Gomes, esteve ontem, 8 de Outubro, na EDUCA, para distribuir uma simpática comunicação aos funcionários, a divulgar uma nova politica de recursos humanos, que premeie o mérito e a competência, assegurando a justa progressão na carreira de todos os que a mereçam, sem qualquer dependência de fidelidades ou compadrios de natureza político-partidária. Assumindo igualmente o compromisso de garantir apoio social aos trabalhadores em dificuldades (sabendo que hà muitos), para que possam cumprir com dignidade e optimismo as suas tarefas, enquanto servidores da Administração Local.
Uma missiva feita com tempo e dedicação, a pensar em nós! Com uma excelente apresentação, demonstrativa de zelo e do que a Dra. Ana Gomes tem para nos oferecer, como Sintrenses, como trabalhadores no Concelho.
Finalizando a sua missiva, por Sintra. Por si. Por todos nós e assinanda de forma personalizada pela mão da própria.
Cada um recebeu um Original!
Uma missiva feita com tempo e dedicação, a pensar em nós! Com uma excelente apresentação, demonstrativa de zelo e do que a Dra. Ana Gomes tem para nos oferecer, como Sintrenses, como trabalhadores no Concelho.
Finalizando a sua missiva, por Sintra. Por si. Por todos nós e assinanda de forma personalizada pela mão da própria.
Cada um recebeu um Original!
CDU - CARTA DE "MULETA" DO PSD
Executivo da Junta de Freguesia de Monte Abraão reage à carta distribuída pela CDU
http://queluz.org/2009/10/executivo-da-junta-de-freguesia-de-monte-abraao-reage-a-carta-distribuida-pela-cdu/
http://queluz.org/2009/10/executivo-da-junta-de-freguesia-de-monte-abraao-reage-a-carta-distribuida-pela-cdu/
FERNANDO SEARA - O MELHOR COMPROMISSO COM SINTRA - VIVA O BENFICA! O HOMEM DEDICA-SE E A OBRA NASCE!
Sósia de Fernando Seara inaugurou túnel dos missionários em Agualva-Cacém
A NÃO PERDER!! VEJAM O VIDEO!!!
http://queluz.org/2009/10/sosia-de-fernando-seara-inaugurou-tunel-dos-missionarios-em-agualva-cacem/
A NÃO PERDER!! VEJAM O VIDEO!!!
http://queluz.org/2009/10/sosia-de-fernando-seara-inaugurou-tunel-dos-missionarios-em-agualva-cacem/
VILA DE SINTRA - ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS
PRÉMIOS ATRIBUIDOS A EDIFICIOS "HISTÓRICOS" NA NOSSA VILA DE SINTRA!
ORA VEJAM O VIDEO!
http://queluz.org/2009/10/be-sintra-isto-e-tao-romanticooooo/
ORA VEJAM O VIDEO!
http://queluz.org/2009/10/be-sintra-isto-e-tao-romanticooooo/
Mário Soares: Sócrates é “fixe” e Ana Gomes é “fixíssima”
A cidade de Agualva-Cacém mostrou hoje um forte apoio ao Partido Socialista nestas eleições. Soares, o histórico socialista, afirmou que Ana Gomes é “fixíssma.”
Já Ferro Rodrigues elogiou Ana Gomes: a sua forma de estar no país. Ana Gomes é uma “grande amiga,” referiu.
José Sócrates destacou a qualidade da candidata socialista, mas Ana Gomes alertou-o já que as primeiras reuniões enquanto presidente de Câmara seriam sobre educação e saúde no concelho de Sintra.
http://queluz.org/2009/10/mario-soares-socrates-e-fixe-e-ana-gomes-e-fixissima/
Já Ferro Rodrigues elogiou Ana Gomes: a sua forma de estar no país. Ana Gomes é uma “grande amiga,” referiu.
José Sócrates destacou a qualidade da candidata socialista, mas Ana Gomes alertou-o já que as primeiras reuniões enquanto presidente de Câmara seriam sobre educação e saúde no concelho de Sintra.
http://queluz.org/2009/10/mario-soares-socrates-e-fixe-e-ana-gomes-e-fixissima/
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
ÚLTIMO DEBATE RTPN - 8 OUTUBRO
DESABAFO
Caros Sintrenses,
É público as "boas maneiras" do Fernando Seara, para quem houver dúvidas , é visualizar os videos dos debates e dos precários de sintra, que estão arquivados neste blog e logo obterão a confirmação.
Não compreendo e gostaria de lançar as questoes a discussão:
1º Cada vez que há um debate, as regras e divisão de tempos são devidamente e justamente distribuidas por todos os candidatos, sendo assim:
O Fernando Seara preenche o tempo dele e o tempo dos outros, não deixando ninguém falar. Ana Gomes bem que se esforçou e o que disse, foi muito bem!. O André Beja só ouvi duas palavras, o grande amigo "A Muleta" ainda rezou algo sempre de forma afável e agradável (a qual não estamos muito habituados a observar entre a CDU e PSD). pois bem... o que se passa com os moderadores dos debates que não se impõem e lhe dão a alternativa de respeitar o tempo ou sair?
Sintra é o 2º concelho do país com maior nº de eleitores. Houve o 1º debate na TVI, e este 2º foi desviado da RTP1 para a RTPN, porquê?
Sendo Sintra um concelho grande e populacional, porque não estão a ser divulgadas as campanhas dos principais candidatos na comunicação social e sondagens, à semelhança do que acontece nos restantes concelhos do nosso país?
A Câmara tem dinheiro, afirmou Fernando Seara no debate de hoje!
Das duas uma: 1- 100,00 € para mim é muito dinheiro! e para o Seara?
2- A falta de obra durante os últimos 8 anos, constatada a olhos vivos no nosso Concelho, foi para amealhar tudo para agora?
Fernando Seara afirmou neste mesmo debate, que a Câmara não fazia desperdicio de dinheiro, nem o gastava mal gasto! Ora vejamos:
1º A EDUCA foi condenada pelo Tribunal Arbitral a pagar 1.500.000,00 € por indeminização a um Empreteiro, para além de ter pago parte da construção da escola e ainda teve que entregar a obra a um outro Empreiteiro para finalmente conseguir construir a escola. Esta escola que foi adjudicada por CP, por menos de 1.000.000,00, acabou por custar o dobro ou ainda vai custar, uma vez que a indeminização ainda não está paga! DARIA PARA CONSTRUIR DUAS ESCOLAS NOVAS!
Avançamos para as multas contractuais, que são generosamente perdoadas aos Empreiteiros
E agora é melhor não avançar mais... para não dizer "coisas de quem anda mal informado"
Conclusão da Gestão destes dinheiros: É A PARTE SOCIAL DO PROGRAMA DO SEARA
Caros Sintrenses,
É público as "boas maneiras" do Fernando Seara, para quem houver dúvidas , é visualizar os videos dos debates e dos precários de sintra, que estão arquivados neste blog e logo obterão a confirmação.
Não compreendo e gostaria de lançar as questoes a discussão:
1º Cada vez que há um debate, as regras e divisão de tempos são devidamente e justamente distribuidas por todos os candidatos, sendo assim:
O Fernando Seara preenche o tempo dele e o tempo dos outros, não deixando ninguém falar. Ana Gomes bem que se esforçou e o que disse, foi muito bem!. O André Beja só ouvi duas palavras, o grande amigo "A Muleta" ainda rezou algo sempre de forma afável e agradável (a qual não estamos muito habituados a observar entre a CDU e PSD). pois bem... o que se passa com os moderadores dos debates que não se impõem e lhe dão a alternativa de respeitar o tempo ou sair?
Sintra é o 2º concelho do país com maior nº de eleitores. Houve o 1º debate na TVI, e este 2º foi desviado da RTP1 para a RTPN, porquê?
Sendo Sintra um concelho grande e populacional, porque não estão a ser divulgadas as campanhas dos principais candidatos na comunicação social e sondagens, à semelhança do que acontece nos restantes concelhos do nosso país?
A Câmara tem dinheiro, afirmou Fernando Seara no debate de hoje!
Das duas uma: 1- 100,00 € para mim é muito dinheiro! e para o Seara?
2- A falta de obra durante os últimos 8 anos, constatada a olhos vivos no nosso Concelho, foi para amealhar tudo para agora?
Fernando Seara afirmou neste mesmo debate, que a Câmara não fazia desperdicio de dinheiro, nem o gastava mal gasto! Ora vejamos:
1º A EDUCA foi condenada pelo Tribunal Arbitral a pagar 1.500.000,00 € por indeminização a um Empreteiro, para além de ter pago parte da construção da escola e ainda teve que entregar a obra a um outro Empreiteiro para finalmente conseguir construir a escola. Esta escola que foi adjudicada por CP, por menos de 1.000.000,00, acabou por custar o dobro ou ainda vai custar, uma vez que a indeminização ainda não está paga! DARIA PARA CONSTRUIR DUAS ESCOLAS NOVAS!
Avançamos para as multas contractuais, que são generosamente perdoadas aos Empreiteiros
E agora é melhor não avançar mais... para não dizer "coisas de quem anda mal informado"
Conclusão da Gestão destes dinheiros: É A PARTE SOCIAL DO PROGRAMA DO SEARA
Autárquicas/Sintra
Sintra, 08 Out (Lusa) - O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que uma vitória nas eleições autárquicas, no próximo domingo, é ter mais votos do que as outras forças políticas.
"O PS candidata-se sempre para ganhar. Ganhar é ter mais votos - esse é sempre o critério democrático", respondeu José Sócrates no início de uma acção de rua de apoio à candidatura da socialista Ana Gomes a presidente da Câmara de Sintra.
Além de José Sócrates, a eurodeputada socialista e ex-embaixadora de Portugal na Indonésia teve também ao lado o ex-Presidente da República Mário Soares e o ex-secretário-geral do PS Ferro Rodrigues.
"O PS candidata-se sempre para ganhar. Ganhar é ter mais votos - esse é sempre o critério democrático", respondeu José Sócrates no início de uma acção de rua de apoio à candidatura da socialista Ana Gomes a presidente da Câmara de Sintra.
Além de José Sócrates, a eurodeputada socialista e ex-embaixadora de Portugal na Indonésia teve também ao lado o ex-Presidente da República Mário Soares e o ex-secretário-geral do PS Ferro Rodrigues.
Plano de emergência para 600 salas de aula em Sintra
A Candidata ANA GOMES propôs no seu programa eleitoral a criação emergente de 600 salas só para o 1º Ciclo e Jardim Infantil
http://www.ps.pt/autarquicas/index.php?option=com_content&task=view&id=185&Itemid=1
http://www.ps.pt/autarquicas/index.php?option=com_content&task=view&id=185&Itemid=1
Ana Gomes compromete-se com o futuro de Sintra
As Palavras da Candidata foram Claras e Objectivas
http://eleicoes2009.info/autarquicas/ana-gomes-compromete-se-com-o-futuro-de-sintra/
http://eleicoes2009.info/autarquicas/ana-gomes-compromete-se-com-o-futuro-de-sintra/
ANA GOMES - CARTA DE APOIO
Caros (as) Amigos (as),
Todos sabemos que Sintra precisa de uma Câmara capaz de governar e de uma liderança que garanta estabilidade e confiança. Uma Câmara capaz de gerir com competência, rigor e seriedade; que assegure o normal funcionamento dos serviços e resolva problemas; que mobilize as energias dos Sintrenses, e inspire uma nova ambição para o nosso Concelho.
Todos estamos empenhados em afirmar o nosso projecto Concelhio, não esquecendo as particularidades de cada uma das vinte Freguesias. Desde já, dirijo uma calorosa palavra de agradecimento a todos os cabeças de lista que se têm debatido contra todas as dificuldades sentidas no terreno. A vossa presença, tão diversa e mobilizada, é uma grande honra e uma enorme responsabilidade. Nesta fase final da campanha autárquica, e, como sempre, preciso do vosso apoio, da vossa mobilização, do vosso entusiasmo. Vamos, todos, devolver Sintra aos Sintrenses. Vamos, todos, protagonizar a mudança em Sintra. Esta é a nossa batalha!
Agradeço que todos se mobilizem com a vossa equipa para a grande descida na Avenida dos Bons Amigos, amanhã pelas 17H30 em Agualva. Como é do vosso conhecimento contamos com a presença de duas figuras marcantes – Mário Soares e Eduardo Ferro Rodrigues – que decidiram dar o seu contributo e apoio à nossa candidatura.
É um momento crucial para todos nós. Temos de mostrar a nossa força e coesão. Conto convosco!
Domingos Quintas
Todos sabemos que Sintra precisa de uma Câmara capaz de governar e de uma liderança que garanta estabilidade e confiança. Uma Câmara capaz de gerir com competência, rigor e seriedade; que assegure o normal funcionamento dos serviços e resolva problemas; que mobilize as energias dos Sintrenses, e inspire uma nova ambição para o nosso Concelho.
Todos estamos empenhados em afirmar o nosso projecto Concelhio, não esquecendo as particularidades de cada uma das vinte Freguesias. Desde já, dirijo uma calorosa palavra de agradecimento a todos os cabeças de lista que se têm debatido contra todas as dificuldades sentidas no terreno. A vossa presença, tão diversa e mobilizada, é uma grande honra e uma enorme responsabilidade. Nesta fase final da campanha autárquica, e, como sempre, preciso do vosso apoio, da vossa mobilização, do vosso entusiasmo. Vamos, todos, devolver Sintra aos Sintrenses. Vamos, todos, protagonizar a mudança em Sintra. Esta é a nossa batalha!
Agradeço que todos se mobilizem com a vossa equipa para a grande descida na Avenida dos Bons Amigos, amanhã pelas 17H30 em Agualva. Como é do vosso conhecimento contamos com a presença de duas figuras marcantes – Mário Soares e Eduardo Ferro Rodrigues – que decidiram dar o seu contributo e apoio à nossa candidatura.
É um momento crucial para todos nós. Temos de mostrar a nossa força e coesão. Conto convosco!
Domingos Quintas
SINTRA-INAUGURAÇÕES E OBRAS ELEITORALISTAS
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Author: Paula Bento Santos
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Inauguração troço Ouressa-Cavaleira?? Que graça, não passa lá nem uma bicicleta quanto mais um carro. Sim porque inauguração é para passar com "veiculos a motor". Com a lama que por aqui paira só se o Sr. Presidente veio de Galochas.
Isto é mesmo uma vergonha, inaugurações de coisas que não estão prontas; assumir para si coisas que não o fizeram, etc, etc.
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Inauguração troço Ouressa-Cavaleira?? Que graça, não passa lá nem uma bicicleta quanto mais um carro. Sim porque inauguração é para passar com "veiculos a motor". Com a lama que por aqui paira só se o Sr. Presidente veio de Galochas.
Isto é mesmo uma vergonha, inaugurações de coisas que não estão prontas; assumir para si coisas que não o fizeram, etc, etc.
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SINTRA - COMUNICADO DE IMPRENSA
NOTA DE IMPRENSA 19 - 8 de Outubro
Fernando Seara, não olha a meios para atingir os fins, nem que para tal tenha de faltar à verdade, tentando confundir os munícipes de Sintra com publicidade enganosa.
Com efeito, recentemente os sintrenses foram surpreendidos com a distribuição de dois folhetos de campanha da Coligação Mais Sintra, bem ilustrados e de elevada qualidade gráfica, através dos quais procuram esconder a inércia e a incompetência da governação do Dr. Fernando Seara, ao longo dos últimos oito anos, apresento ao eleitorado obras realizadas por outros como sendo suas.
Recorrendo a um elevado número de fotografias, Fernando Seara e a Coligação Mais Sintra tentam colher os louros de obras que não realizaram.
Vejam-se alguns exemplos:- Divisão da PSP em Rio de Mouro – Dono da obra: Ministério da Administração Interna;- Quartel dos Bombeiros de São Pedro – Dono da obra: Associação de Bombeiros Voluntários de São Pedro e financiamento do Ministério da Administração Interna, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra;- A16 – Dono da Obra: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações;- Alargamento do IC 19 – Dono da Obra: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações;- Alargamento da Estrada de Paço de Arcos – Dono da Obra: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações;- Viaduto do Lagar – Dono da Obra: Ministério do Ambiente, das Cidades e do Ordenamento do Território e Sociedade Cacém POLIS;- Área de Lazer do Polis Cacém – Dono da Obra: Ministério do Ambiente, das Cidades e do Ordenamento do Território;- Creche da ARPIAC – Dono da obra: ARPIAC, em parceria com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e Câmara Municipal de Sintra;- Centro Comunitário da Associação de Reformados da Terrugem – Dono da obra: Associação de Reformados da Terrugem, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e o apoio da Câmara Municipal de Sintra;- Lar dos Reformados de Morelena e Pêro Pinheiro – Dono da Obra: Associação de Reformados de Morelena e Pêro Pinheiro, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e o apoio da Câmara Municipal de Sintra;- Serviço de Urgência Básica de Algueirão – Dono da obra: Ministério da Saúde;- Centro de Saúde da Várzea de Sintra – Dono da obra: Ministério da Saúde;- Centro de Saúde de São Marcos – Financiamento do Ministério da Saúde.
Esta é a atitude de quem, desesperado para conservar o poder, não hesita em usurpar obras realizadas por outros, nomeadamente de instituições de solidariedade social, com o objectivo de enganar os sintrenses.
Sintra, 8 de Outubro de 2009A Candidatura do Partido Socialista.
SEDE DE CANDIDATURAR.Afonso Albuquerque, nº 12 B2735 - 045 Cacém Telf/Fax: 21 914 34 86 Telemóvel: 96 236 21 62geral@porsintraporsi.net
Fernando Seara, não olha a meios para atingir os fins, nem que para tal tenha de faltar à verdade, tentando confundir os munícipes de Sintra com publicidade enganosa.
Com efeito, recentemente os sintrenses foram surpreendidos com a distribuição de dois folhetos de campanha da Coligação Mais Sintra, bem ilustrados e de elevada qualidade gráfica, através dos quais procuram esconder a inércia e a incompetência da governação do Dr. Fernando Seara, ao longo dos últimos oito anos, apresento ao eleitorado obras realizadas por outros como sendo suas.
Recorrendo a um elevado número de fotografias, Fernando Seara e a Coligação Mais Sintra tentam colher os louros de obras que não realizaram.
Vejam-se alguns exemplos:- Divisão da PSP em Rio de Mouro – Dono da obra: Ministério da Administração Interna;- Quartel dos Bombeiros de São Pedro – Dono da obra: Associação de Bombeiros Voluntários de São Pedro e financiamento do Ministério da Administração Interna, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra;- A16 – Dono da Obra: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações;- Alargamento do IC 19 – Dono da Obra: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações;- Alargamento da Estrada de Paço de Arcos – Dono da Obra: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações;- Viaduto do Lagar – Dono da Obra: Ministério do Ambiente, das Cidades e do Ordenamento do Território e Sociedade Cacém POLIS;- Área de Lazer do Polis Cacém – Dono da Obra: Ministério do Ambiente, das Cidades e do Ordenamento do Território;- Creche da ARPIAC – Dono da obra: ARPIAC, em parceria com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e Câmara Municipal de Sintra;- Centro Comunitário da Associação de Reformados da Terrugem – Dono da obra: Associação de Reformados da Terrugem, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e o apoio da Câmara Municipal de Sintra;- Lar dos Reformados de Morelena e Pêro Pinheiro – Dono da Obra: Associação de Reformados de Morelena e Pêro Pinheiro, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e o apoio da Câmara Municipal de Sintra;- Serviço de Urgência Básica de Algueirão – Dono da obra: Ministério da Saúde;- Centro de Saúde da Várzea de Sintra – Dono da obra: Ministério da Saúde;- Centro de Saúde de São Marcos – Financiamento do Ministério da Saúde.
Esta é a atitude de quem, desesperado para conservar o poder, não hesita em usurpar obras realizadas por outros, nomeadamente de instituições de solidariedade social, com o objectivo de enganar os sintrenses.
Sintra, 8 de Outubro de 2009A Candidatura do Partido Socialista.
SEDE DE CANDIDATURAR.Afonso Albuquerque, nº 12 B2735 - 045 Cacém Telf/Fax: 21 914 34 86 Telemóvel: 96 236 21 62geral@porsintraporsi.net
ÚLTIMO DEBATE TELEVISIVO
QUINTA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO, ÀS 21HOO NA RTPN.
Debate entre ANA GOMES (PS), FERNANDO SEARA (COLIGAÇÃO MAIS SINTRA), BAPTISTA ALVES (CDU) E ANDRÉ BEJA (BE).
Debate entre ANA GOMES (PS), FERNANDO SEARA (COLIGAÇÃO MAIS SINTRA), BAPTISTA ALVES (CDU) E ANDRÉ BEJA (BE).
ANA GOMES QUER PÔR FIM À GESTÃO DANOSA
Sucessivos anos de gestão danosa para os contribuintes sintrenses
http://queluz.org/2009/10/ana-gomes-quer-por-fim-a-sucessivos-anos-de-gestao-danosa-para-os-contribuintes-sintrenses/
http://queluz.org/2009/10/ana-gomes-quer-por-fim-a-sucessivos-anos-de-gestao-danosa-para-os-contribuintes-sintrenses/
Candidatura de Fernando Seara usa recursos da Associação Empresarial de Sintra
Apresentação de queixa à Comissão Nacional de Eleições
1º link
http://www.porsintraporsi.net/modulos/imagens/destaques/doc_26.pdf
2º link
http://queluz.org/2009/10/candidatura-de-fernando-seara-usa-recursos-da-associacao-empresarial-de-sintra/
1º link
http://www.porsintraporsi.net/modulos/imagens/destaques/doc_26.pdf
2º link
http://queluz.org/2009/10/candidatura-de-fernando-seara-usa-recursos-da-associacao-empresarial-de-sintra/
ANA GOMES - Comunicado de Desmentido ao Encerramento das Empresas Municipais
Continuidade do Funcionamento das Empresas Municipais
http://www.porsintraporsi.net/modulos/imagens/destaques/doc_27.pdf
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FÓRUM - EDUCA
Rádio Ocidente - Fórum Empresas Municipais
http://www.radioocidente.pt/forum/message.asp?IdMsg=1509&idForum=1#m1509
http://www.radioocidente.pt/forum/message.asp?IdMsg=1509&idForum=1#m1509
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
DEBATES ENTRE OS 4 CANDIDATOS
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